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dc.contributor.authorLerrer, Débora Francopt_BR
dc.date.accessioned2023-12-21T18:39:59Z-
dc.date.available2023-12-21T18:39:59Z-
dc.date.issued2008-05-04
dc.identifier.citationLERRER, Débora Franco. Trajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MST.. 2008. 10 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2008.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9505-
dc.description.abstractEste trabalho aborda a trajetória histórica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST e de duas gerações de militantes sulistas que, a partir de meados da década de 80, foram para o Nordeste, onde ajudaram a estruturar esse movimento social. Alguns deles vivem no Nordeste desde então, outros retornaram para seus estados de origem e hoje são assentados. Este processo reproduziu-se em outras regiões do país, configurando-se como uma espécie de padrão de migração de militantes que foi determinante para a nacionalização deste movimento social. A pesquisa parte da hipótese de que estes militantes, ao se deslocarem para o Nordeste, carregando consigo a metodologia de lutas do MST, foram agentes de uma modernização emancipadora , por ser baseada no incentivo à luta por direitos e à formação e instrução continuada de seus integrantes, além de lhes propiciar acesso a melhores condições de vida. Para sustentar esta tese, este estudo se apóia em trabalhos de campos, entrevistas com atores desse processo, pesquisa na coleção do Jornal Sem Terra , em bibliografias sobre o MST e em um levantamento da história brasileira, sob o viés agrário. Este trabalho procura descrever a dialética entre história individual, institucional e o contexto histórico pela qual transcorreram as trajetórias de vida dos militantes de primeira e segunda geração do MST e que contribuíram para estruturar as características organizativas deste movimento social, assim como seu habitus militante, ou melhor, o estilo sem-terra de militar. Através desse processo, enfoco aspectos particulares e coletivos do percurso empreendido por estes dois grupos que descortina como esse habitus militante do MST traduziu-se na vida concreta desses indivíduos de origens sociais e culturais semelhantes e que deram corpo para gestar e reproduzir a identidade sem-terra. A seguir, a partir das entrevistas e de dados colhidos no trabalho de campo, levanto aspectos que corroboram o caráter modernizante da luta empreendida pelo MST. Para tanto, são enfocados dois eixos que caracterizam a metodologia do trabalho político do MST, tanto no Nordeste como em outras regiões do país: a produção agrícola e a educação continuada.por
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectmovimento socialpor
dc.subjecthabitus militantepor
dc.subjectsem-terrapor
dc.titleTrajetória de militantes sulistas: tradição e modernidade do MSTpor
dc.typeTesepor
dc.description.abstractOtherThis study is about the historical trajectory of the Movement of Landless Workers and two of its generations of southern militants who, since the middle of the Eighties, went to Northeast Brazil to help to structure this social movement. Some of them live there since then. Others have returned to their origin states and are settled there. This process has reproduced itself in other regions of the country, configuring a pattern of migration among militants that has been fundamental for the nationalization of this social movement. This work departs from the hypothesis that the militants, who had migrated to Northeast Brazil, taking with them the MST struggle methodology , were agents of an emancipatory modernization . A modernization that, due to its strategy of continual membership political formation and formal education associated with fight for civil and social rights, has proportionate better life conditions to MST members. To sustain this thesis, this study is based on field works, interviews with agents of this process, research in the Landless Newspaper collection, in bibliographies about the MST, and in the study of Brazilian history from the agrarian point of view. The present research attempts to describe the dialectic between individual, institutional history and the historical context in which the life trajectories of the first and second generation of MST militants have passed. These militants contributed to structure the organizational characteristics of this social movement, as well as its militant habitus or rather the landless stile of militancy. Trough this process, I focus on some particular and collective aspects of this path undertaken by these two groups which unveil how this MST militant habitus has been translated in the concrete life of these individuals with similar social and cultural origins and who have given their bodies to generate and reproduce the landless identity. After that, from interviews and data collected in the field research, I set up aspects which corroborate the modern character of the struggle undertaken by the MST in Northeast Brazil, as well as in other regions of the country: the agricultural mode of production and the continual education pedagogy.eng
dc.contributor.advisor1Medeiros, Leonilde Servolo dept_BR
dc.contributor.advisor1ID491.209.648-20por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788326J3por
dc.creator.ID624.882.950-00por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1374722652843192por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedadepor
dc.subject.cnpqSociologiapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/56955/2008%20-%20D%c3%a9bora%20Franco%20Lerrer.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/tede/710
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2016-04-28T20:13:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008 - Debora Franco Lerrer.pdf: 1215419 bytes, checksum: 194f4286606e1e7f28afd12452867d73 (MD5) Previous issue date: 2008-05-04eng
Appears in Collections:Doutorado em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade

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