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Tipo do documento: Tese
Title: Extração, reatividade e toxidez de extratos tânicos da casca de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. bahamensis
Other Titles: Extraction, reactivity and toxicity of tannin extracts from the bark of Pinus oocarpa and Pinus caribaea var. bahamensis
Authors: Vieira, Michel Cardoso
Orientador(a): Lelis, Roberto Carlos Costa
Primeiro membro da banca: Abreu, Heber dos Santos
Segundo membro da banca: Nascimento, Alexandre Miguel do
Terceiro membro da banca: Ferreira, Èrika da Silva
Quarto membro da banca: Vidaurre, Graziela Baptista
Keywords: cascas;adesivos;tanino;barks;adhesives;tannin
Área(s) do CNPq: Recursos Florestais e Engenharia Florestal
Idioma: por
Issue Date: 28-Feb-2014
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Florestas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais
Citation: VIEIRA, Michel Cardoso. Extração, reatividade e toxidez de extratos tânicos da casca de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. bahamensis. 2014. 120 f. Tese (Doutorado em Ciências Ambientais e Florestais) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014.
Abstract: O objetivo desse trabalho foi caracterizar cascas de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. bahamensis visando sua utilização em processos tecnológicos. Foram avaliados as propriedades químicas de extratos tânicos da casca de pinus e o potencial de utilização dos extratos como adesivo, a reatividade de cascas de Pinus oocarpa frente ao formaldeído, os efeitos das substâncias extraídas das cascas de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. bahamensis sobre a história de vida do cladócero Moina macrocopa e as propriedades dos adesivos Uréia-formaldeído (UF) e Fenol-formaldeído (FF) e de suas modificações com o tanino de Pinus oocarpa e Pinus caribaea var. bahamensis. Os resultados mostraram que para quantificação de fenóis totais da casca de pinus não se deve empregar solventes com menor polaridade, devido à dificuldade de solubilização dos polifenóis. Para as duas espécies testadas, a adição de sulfito de sódio aumentou o rendimento em tanino, sendo o tratamento com adição de 5% de sulfito de sódio o mais indicado para ambas as espécies. As cascas das duas espécies apresentaram potencial para serem aproveitadas como matéria-prima para obtenção de taninos, uma vez que os extratos apresentaram propriedades satisfatórias para o processo de colagem, com exceção dos extratos tânicos da casca de Pinus oocarpa, obtidos na extração com 10% de sulfito de sódio. Os resultados revelaram também que as cascas reagem com formaldeído, funcionando como captador de formaldeído, e assim a utilização de cascas na fabricação de aglomerados pode ser uma alternativa para reduzir a emissão de formaldeído. Com relação à toxidez das cascas, a solução a 100% para as duas espécies de pinus foi prejudicial ao cladócero Moina Macrocopa, ocasionando a morte dos indivíduos. As substâncias lixiviadas da casca e o sulfito de sódio, por ser um produto tóxico, pode ser a causa do cladócero não ter sobrevivido a essa concentração. Com relação aos outros tratamentos, foi possível observar que a solução não alterou os aspectos da história de vida da espécie Moina Macrocopa. A adição do extrato tânico da casca de Pinus oocarpa e Pinus caribaea bahamensis à resina Uréia formaldeído (UF) contribuiu para diminuição nos valores de viscosidade. Desta forma, a substituição do adesivo sintético por taninos da casca é possível até 30%. A adição do extrato tânico da casca de Pinus oocarpa e Pinus caribaea bahamensis à resina Fenol formaldeído (FF) contribuiu para o aumento nos valores de viscosidade. A substituição do adesivo sintético por taninos da casca das duas espécies é possível somente até 20%. A caracterização química por infravermelho mostrou que ao se adicionar o tanino das duas espécies de pinus à resina ureia-formaldeído, foi possível visualizar a presença de sinais de substâncias aromáticas nos espectros evidenciando que ocorreu a reação entre o adesivo e o tanino.
Abstract: The aim of this work was the characterization of barks from Pinus oocarpa and Pinus caribaea var. bahamensis aiming its use in technological processes. The following properties were evaluated: The chemical properties of tannic extracts of barks from pinus and the potencial use of tannic extracts as adhesive, the reactivity of barks from Pinus oocarpa to formaldehyde, the effects of substances extracted from barks of Pinus oocarpa and Pinus caribaea var. bahamensis over life history of cladocerans Moina macrocopa and the properties of urea-formaldehyde (UF) and phenol-formaldehyde (PF) and its modifications with tannin from Pinus oocarpa and Pinus caribaea var. bahamensis. Results showed that quantification of total phenols from bark from pinus should not employ solvents with lesser polarity, due to the difficulty in solubilization of the species. For both species tested, addition of sodium sulfite increased tannin yield, being the treatment with addition of 5% sodium sulfite the most indicated for both species. Barks from both species showed potential to be employed as raw material to tannin obtainment, as the extractives showed satisfactory properties for gluing process, with exception of the tannic extracts of the bark from Pinus oocarpa, obtained in extraction with 10% sodium sulfite. The increase in the reaction time of the barks with formaldehyde resulted in an increase in solubilization of the components of the bark, occasioning higher extractive contents and a diminish in values of polyphenol content, for the barks before and after extraction. As for tannin content, there was a reduction after an increase in the reaction time, opposed to the non-tannins percentage, where the greater time of reaction with the formaldehyde solution favored solubilization of greater amounts. The 100% solution for both species was harmful for the cladocerans Moina Macrocarpa, resulting in death of the specimens. Lixiviated substancies from bark and sodium sulfite, due to the fact that it is a toxic product, may be the cause the cladocerans did not survive this concentration. As for other treatments, it was possible to observe that the solution did not alter the history of life aspects of the specie Moina Macrocopa. Addition of the tannic extract from Pinus oocarpa and Pinus caribaea bahamensis to urea-formaldehyde resin (UF) contributed for the redution in values of viscosity. As such, substitution of the synthetic adhesive by tannins from the bark is possible until 30%. The addition of the tannic extract of the bark from Pinus oocarpa and Pinus caribaea bahamensis to Phenol-formaldehyde (PF) contributed to an increase in values of viscosity. The replacement of synthetic adhesive by tannins from the bark of the two species is possible only up to 20%.The chemical characterization through infrared spectroscopy showed that adding tannin from both species to urea-formaldehyde resin made possible the visualization of aromatic bands in spectra, highlighting that a reaction between adhesive and tannin occurred.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9350
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