Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15787
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorGuimarães, Dandara Abreu-
dc.date.accessioned2024-01-29T14:44:58Z-
dc.date.available2024-01-29T14:44:58Z-
dc.date.issued2022-08-29-
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15787-
dc.description.abstractEsta dissertação analisa dois estereótipos racistas dados no senso comum brasileiro que recaem sobre as masculinidades negras, o esteriótipo de “Marginal/Ladrão” e a figura do “Negão”. A pesquisa tem como fonte principal letras de Raps gravadas entre os anos de 2017 a 2019 pelos rappers Baco Exu do Blues, BK’ e Djonga. A narrativa existente nas letras nos possibilitou visualizar o quanto o homem negro ainda hoje continua a ser estigmatizado, a partir de moldes racistas, herança de um longo período de escravidão que violentou cruelmente a existência do povo negro no Brasil. Diante disso, fica clara a importância de novas narrativas que rompem com esse discurso e, ademais, abrem caminho para o surgimento de pluralidades no campo das masculinidades.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropt_BR
dc.subjectMasculinidade negrapt_BR
dc.subjectRappt_BR
dc.subjectMasculinidade hegemônicapt_BR
dc.subjectEstereótipospt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectBlack masculinitypt_BR
dc.subjectHegemonic masculinitypt_BR
dc.subjectStereotypespt_BR
dc.subjectRacismpt_BR
dc.title“Negro drama”: representações e estereótipos acerca das masculinidades negraspt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstractOtherThis dissertation analyzes two racist stereotypes given in the Brazilian common sense that fall on black masculinities, the “Marginal/Ladrão” stereotype and the “Negão” figure. The research has as its main source Raps lyrics recorded between the years 2017 to 2019 by rappers Baco Exu do Blues, BK' and Djonga. The narrative in the lyrics allowed us to visualize how much the black man still today continues to be stigmatized, from racist molds, inheritance of a long period of slavery that cruelly violated the existence of black people in Brazil. In view of this, the importance of new narratives that break with this discourse and, moreover, open the way for the emergence of pluralities in the field of masculinities, is clear.pt_BR
dc.contributor.advisor1Pereira, Luena Nascimento Nunes-
dc.contributor.advisor1ID021.434.587-46pt_BR
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6004516715704075pt_BR
dc.contributor.referee1Pereira, Luena Nascimento Nunes-
dc.contributor.referee1ID021.434.587-46pt_BR
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6004516715704075pt_BR
dc.contributor.referee2Castro, Elisa Guaraná de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2414343494751533pt_BR
dc.contributor.referee3Souza, Rolf Malungo de-
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-7882-9025pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5069453745181745pt_BR
dc.creator.ID165.586.367-35pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0855220449014709pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispt_BR
dc.publisher.initialsUFRRJpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administraçãopt_BR
dc.relation.referencesALMEIDA, Miguel Vale de. Senhores de Si. Uma Interpretação Antropológica da Masculinidade. Lisboa: Fim de Século. 1995. AMORIM, Lara. Cenas de uma Revolta Urbana: movimento Hip Hop na periferia de Brasília. Dissertação de Mestrado, Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília. 1997. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979. BERG, B. L. Qualitative research methods for the social sciences. 3. Ed. Boston, MA: Allyn & Bacon, 1998. BHABHA, Homi K. O Local da Cultura. Belo Horizonte: EDUFMG, 2007. BRASIL. Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil. Brasília: Presidência da República, 2015. BROOKSHAW, David. Raça e Cor na literatura brasileira. Mercado Aberto, 1983. CAPPELLE, M. C. A., MELO, M. C. D. O. L., & GONÇALVES, C. A. Análise de conteúdo e análise de discurso nas ciências sociais. Organizações Rurais. 2003. CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Filosofia da Educação). São Paulo: Universidade de São Paulo: FEUSP, 2005. CARVALHO, José Jorge. Um panorama da Música afro-brasileira: parte 1: Dos Gêneros Tradicionais aos Primórdios do Samba. Brasília, Dep. de Antropologia UnB,. (Série Antropologia nº 275). 2000. CARVALHO, José Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo, Cia da Letras, 1996. 87 92 CLEAVER, Eldridge. Alma no exílio. 1971. COLLINS, Patricia. Learnig from the Outsider Within: the Sociological Significance of Black Feminist Thought. Social Problems, v. 33, n. 6, 1986. CONNEL, Raewin. W. Políticas da Masculinidade. Revista Educação e Realidade, v. 20, n. 2, 1995. CRENSHAW, Kimberlé. Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence Against Women of Color. Stanford Law Review, vol. 43, n. 124, 1993. DAVIS, Angela. Mulheres, Raça e Classe. São Paulo: Biotempo, 2016. DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL. Levantamento nacional de informações penitenciárias: INFOPEN. Atualização Junho de 2016. Organização Thandara Santos. Colaboração Marlene Inês da Rosa [et al]. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2017. DU BOIS, W.E.B. (Willian Eduard Burghardt).As almas da Gente Negra; tradução, introdução e notas, Heloísa Toller Gomes. Rio de Janeiro: Lacerda ED, [1902] 1999. ELLISON. Ralph Homem Invisível. Editora Marco Zero, 1999. FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador: Edufba, 2008 FARIELLO, Luiza. Encarceramento não reduz criminalidade. Conselho Nacional de Justiça, Brasília, 2016. FAUSTINO, Deivison Mendes. O pênis sem o falo: algumas reflexões sobre homens negros, masculinidades e racismo. In: BLAY, Eva A. (org.) Feminismos e masculinidades: novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2014. FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. 2. ed. Brasília: Brado Negro. 2017 FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: Curso no Collège de France (1975 - 1976). Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo, Martins Fontes, 2005. FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. 14. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969. GALLI, Marcelo. 40% dos presos no Brasil são provisórios, aponta levantamento oficial. Consultor Jurídico. [S.I.] 2016. 88 92 GARCIA, Allysson Fernandes. Lutas por Reconhecimento e Ampliação da Esfera Pública Negra: cultura Hip Hop em Goiânia – 1983-2006. Dissertação de Mestrado em História. Departamento de História, Universidade Federal de Goiás. 2007. GEERTZ, Clifford. Uma Descrição Densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro. TLC. 2008. GOMES, Victor Morais. O homem negro nos Racionais MCs: uma etnografia da masculinidade subalterna / Victor Morais Gomes – Rio de Janeiro: UFRRJ/PPGCS, 2019. HARRIS, H. Content analysis of secondary data: a study of courage in managerial decision making. Journal of Business Ethics, v. 34, n. 3/4, p.191-208, Dec. 2001. HOOKS, Bell. Talking back: thinking feminist, thinking black. Boston: South End Press, 1989. HOOKS, Bell. We Real Cool: black man and masculinity. New York: Routledge, 2004. JANEIRA, Ana Luisa. A técnica de análise de conteúdo nas ciências sociais: natureza e aplicações, 2016. KIMMEL, Michael. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. Horizontes Antropológicos – Corpo, Doença e Saúde, UFRGS, 1998. LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. Niterói: Impetus, 2012. MATOS, Deborah Dettmam. Racismo científico: O legado das teorias bioantropológicas na estigmatização do negro como delinquente. Âmbito Jurídico. [S.I.] 2016. MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção e política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018. MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2000. Ministério da Saúde, Universidade de Brasília. Prevenção do Suicídio: Um Manual para Profissionais da Saúde em Atenção Primária, 2018. MISKOLCI, Richard. O desejo da nação masculinidade e branquitude no Brasil de fins do XIX. São Paulo: Annablume, 2012. MOUTINHO, Laura. Raça, cor e desejo. São Paulo: Editora Unesp, 2003. NEUMAN, W. L. Social research methods. 2. Ed. Boston, MA: Allyn & Bacon, 1994. 89 92 PINHO, Osmundo. Qual é a identidade do homem negro? Revista Democracia Viva n. 22, p. 64-69, jun /jul, 2004. RAMOS, Guerreiro. Patologia Social do Branco Brasil. In Introdução crítica à Sociologia Brasileira. Rio de Janeiro: Editora UFRG, 1995. RESTIER, Henrique. Lá vem o Negão: Discursos e Esteriótipos sexuais sobre Homens Negros. Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress (Anais Eletrônicos), Florianópolis, 2017. RIBEIRO, Alan Augusto Moares. FAUSTINO, Deivison Mendes. Negro tema, negro vida, negro drama: Estudos sobre masculinidades negras na diáspora. Revista Transversos. “Dossiê: Áfricas e suas diásporas”. Rio de Janeiro, nº. 10, pp.163-182, Ano 04. ago. 2017. ROSA, Waldemir. Homem preto do gueto: um estudo sobre a masculinidade no Rap brasileiro. Brasília: Dissertação de Mestrado em Antropologia. Universidade de Brasília, Brasília, Brasil, 2006. ROSA, Waldemir. O Hip Hop goianiense e o antropólogo experiência etnográfica e as margens da nação brasileira/ Waldemir Rosa – Rio de Janeiro: UFRJ/MN, 2014. SANTOS, Daniela Vieira. A nova condição do Rap: de cultura de rua à São Paulo Fashion Week. SANTOS, Daniel. Ogó: encruzilhadas de uma história das masculinidades e sexualidades negras na diáspora atlântica. Revista Universitas Humanas, Brasília, v.11, n.1, p.7-20, jan/jun. 2014. SARANTAKOS, S. Social research. South Melbourne: Macmillan Australia, 1993. SILVERMAN, D. Interpreting qualitative data: methods for analyzing talk, text and interaction. Thousand Oaks, CA: Sage, 1993. SOUZA, Rolf Ribeiro. As representações do homem negro e suas consequências. Revista Forum Identidades, Ano 3, Vol. 6, 2009. 90 92 SOUZA, Rolf Ribeiro. Falomaquia: Homens negros e brancos e a luta pelo prestígio da masculinidade em uma sociedade do Ocidente. Revista Antropolítica, n.34, p. 35-52, 2013. TINHORÃO, José R. História Social da Música Popular Brasileira São Paulo. Ed. 34.1998. VARGAS, João Costa Helion. Por uma mudança de Paradigma: Antinegritude e antagonismo estrutural. In: FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro; VARGAS, João Costa Helion (Orgs.). Motim: horizontes do genocídio antinegro na Diáspora. Brasília: Brado Negro, 2017. VIANA, Hermano. O Funk como Simbolo da Violencia Carioca. In. VELHO, G. & ALVITO, M. (orgs) Cidadania e Violência. Rio de Janeiro. Ed. Da UFRJ / ED. FGV. 2ª Edição. 2000. VIVEROS VIGOYA, Mara. As cores da masculinidade: experiências interseccionais e práticas de poder na Nossa América. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2018. WALLERSTEIN, Immanuel. Unthinking social science: the limits of nineteenth century paradigms. Cambridge, Mass. Polity Press, 1991.pt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
dc.subject.cnpqAntropologiapt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2022 - Dandara Abreu Guimarães.pdf1.78 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.