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Tipo do documento: Dissertação
Title: “#EssaContaNãoÉMinha” - Ativismo online e engajamento nas redes sociais digitais
Other Titles: “#ThisCountIsNotMine” – Online activism and engagement in digital social networks
Authors: Ferreira, Thaís Martins da Costa
Orientador(a): Siqueira, Euler David de
Primeiro membro da banca: Siqueira, Euler David de
Segundo membro da banca: Barcellos, Daniela Menezes Neiva
Terceiro membro da banca: Almeida, Lucas Gamonal Barra de
Keywords: Ativismo online;Engajamento;Mobilização;Redes sociais digitais;Sustentabilidade;Online activism;Engagement;Mobilization;Digital social media;Sustainability
Área(s) do CNPq: Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Idioma: por
Issue Date: 9-Apr-2021
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Florestas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável
Citation: FERREIRA, Thaís Martins da Costa. “#EssaContaNãoÉMinha” - Ativismo online e engajamento nas redes sociais digitais. 2021. 125 f. Dissertação (Mestrado em Práticas em Desenvolvimento Sustentável) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2021.
Abstract: A forma de ser e estar no mundo passa cada vez mais pela interação social mediada por dispositivos e ambientes tecnológicos. A comunicação que cria redes de conversação, que envolve, mobiliza e engaja no campo digital descortina um novo ativismo. Ativismo esse que não apenas se adapta ou se reformula, a partir de suas origens nos movimentos sociais, mas se reinventa para atuar em um ambiente online: renasce, redesenha as formas de participação social, do exercício da cidadania e do comunicar - como um ato cada vez mais multidimensional -, imprimindo uma dinâmica tal qual nem sempre as teorizações conseguem acompanhar. A partir de uma investigação de natureza qualitativa, de abordagem hermenêutica, interpretativa e exploratória, busca-se compreender melhor sobre a produção de sentidos no contexto do ativismo online. O aporte teórico sobre conceitos-chave como “cultura”, “sociedade”, “midiatização”, “ativismo” e “redes sociais digitais” se faz pertinente para embasar a discussão e a reflexão das questões centrais apresentadas. A parte empírica está estruturada na campanha “Cedae, essa conta não é minha”, da organização carioca Meu Rio, que se desenrola no contexto da crise de abastecimento de água à população metropolitana do Rio de Janeiro, no início de 2020. O estudo desse caso possibilita explorar o percurso de uma campanha ativista que envolve estratégias diferenciadas de mobilização e engajamento em causas, bem como interpretar a interpretação de sujeitos, a partir de uma teia de interações, à procura de significados. A análise deu-se, prioritariamente, a partir dos comentários extraídos diretamente das publicações da campanha nas redes sociais digitais, privilegiando as perspectivas e produção de sentidos dos atores em relação à proposição da campanha e de suas interações entre si. Pode-se observar uma jornada intencional na direção de um objetivo pré-concebido e também como os atores respondem a estas propostas, que os coloca - ou os convida - a diferentes perfis e formas de participação. Constatou-se a importância de [ainda] integrar ações online e offline em processos ativistas como o estudado e, sobretudo, como a participação social vem se reconfigurando - não sem conflitos -, com alcance e impacto diferenciados, mediados pelas tecnologias. Diante de um contexto social mundial instituído pela pandemia da Covid-19, que acelerou as práticas sociais para o ambiente digital, o tema torna-se, ainda mais relevante. Toda esta investigação dá-se sob a égide de uma categoria interpretativa maior que é a sustentabilidade. Sustentabilidade e ativismo têm relação intrínseca: as mudanças que desejamos ver no mundo dependem de nossas ações, do nosso ativismo, como cidadãos que somos. O ativismo é, pois, uma atividade emergente, em todo o mundo, e fundamental para o desenho e a capilarização das práticas em desenvolvimento sustentável.
Abstract: The way of being in the world increasingly involves social media interaction through technological environments and devices. Communication that creates conversational networks, which involves, mobilizes and engages in a digital context, unveils a new activism. An activism that not only adapts or reshapes itself, from its origins in social movements, but reinvents itself to act in an online environment. It is reborn, redesigns the social participation, the exercise of citizenship and also the communication itself - as an increasingly multidimensional act -, imprinting a dynamic that theorizations cannot always accompaniment. From a qualitative investigation, with a hermeneutic, interpretative and exploratory approach, we seek to better understand the production of meanings in the context of online activism. The theoretical contribution on key concepts such as "culture", "society", "mediatization", "activism" and "social media" is relevant to support the discussion and reflection of the central issues. The empirical part is structured in the campaign “Cedae this account is not mine”, by the NGO Meu Rio, which takes place in the context of the water supply crisis for the metropolitan population of Rio de Janeiro, in the beginning of 2020. The study of this case makes it possible to explore the path of an activist campaign that involves differentiated strategies of mobilization and engagement in causes, as well as interpreting the interpretation of the people involved, from a network of interactions, in search of meanings. An analysis took place, primarily, from the comments extracted directly from the campaign publications on digital social media, privileging the perspectives and the production of the actors' meanings in relation to the campaign proposal and their interactions with each other. One can observe an intentional journey towards a pre-conceived objective and also how the users react to such a proposal that leads - or invite - them to different profiles and forms of participation. One can also observe the importance of [yet] integrating online and offline actions into activist processes such as the one studied. And, above all, was also checked how social participation has been reconfiguring - not without conflicts - with different reach and impact, mediated by technologies. Faced with a global social context instituted by the Covid-19 pandemic, which accelerated social practices for the digital environment, the theme becomes even more relevant. All of this research takes place under the umbrella of a larger interpretative category, which is sustainability. Sustainability and activism have an intrinsic relationship: the changes we want to see in the world depend on our actions, on our activism, as citizens that we are. Activism is, therefore, an emerging activity, worldwide, and fundamental for the design and capillarization of practices in sustainable development.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15629
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Práticas em Desenvolvimento Sustentável

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