Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15043
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorJacob, Ricardo da Luz
dc.date.accessioned2023-12-22T03:09:46Z-
dc.date.available2023-12-22T03:09:46Z-
dc.date.issued2020-07-06
dc.identifier.citationJACOB, Ricardo da Luz. "Problema com escola, eu tenho mil": uma investigação sobre o racismo institucional em escolas públicas de Angra dos Reis. 2020. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de História) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2020.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15043-
dc.description.abstractO presente trabalho de pesquisa tem como objetivo investigar o problema da renitência e evasão em escolas públicas na região da Grande Japuíba, cidade de Angra dos Reis, sob a lente do conceito de racismo institucional, procurando estabelecer relação entre raça/etnia e trajetórias escolares acidentadas; além de elaborar proposta de intervenção pedagógica que problematize a questão do racismo em nossa sociedade e promova, junto aos educandos, a identificação e desconstrução de alguns de seus principais mecanismos de reprodução ao longo de nossa história. Por meio da coleta de dados, acerca da trajetória escolar dos educandos de seis escolas de Ensino Fundamental, localizadas no município de Angra dos Reis-RJ, ao longo de um período de nove anos (entre os anos de 2010 e 2018), utilizando como referência o recorte étnico-racial, buscaremos identificar evidências que apontem a um padrão de discriminação racial. A intervenção pedagógica, por sua vez, será elaborada sobre os eixos da invisibilização e da homogeneização de indivíduos negros em nossa cultura através do tempo, utilizando estratégias didáticas envolvendo jogos coletivos, pesquisas e construção de relatos autobiográficos, a fim de promover a reflexão e ação sobre o problema. Os dados levantados indicam uma tendência maior de trajetórias escolares acidentadas dentre os estudantes declarados pretos e pardos na ficha de matrícula, podendo ser interpretado como um indicador da ação do racismo institucional nas escolas estudadas.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEnsino de Históriapor
dc.subjectRelações étnico-raciaispor
dc.subjectRacismo institucionalpor
dc.subjectEducação antirracistapor
dc.subjectHistory Teachingeng
dc.subjectEthnic-racial relationseng
dc.subjectInstitutional racismeng
dc.subjectAnti-racist educationeng
dc.title"Problema com escola, eu tenho mil": uma investigação sobre o racismo institucional em escolas públicas de Angra dos Reispor
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThis research has three primaries goals: (1) to investigate the issue of failure and evasion in public schools under the scope of institutional racism; (2) to stablish a relation between race/ethnicity and irregular school trajectories; (3) to elaborate a pedagogical intervention which problematizes the issue of racism in the society, and finally, to promote, with the students, the identification and deconstruction of racism and its primary mechanism of reproduction. For this purpose, it was collected the data about students’ trajectories of six elementary schools in Angra dos Reis – RJ, over the period of nine years (between the years 2010 and 2018), using ethnic-racial clipping as reference in order to identify racism discrimination patterns. The pedagogical intervention discussed the issue of homogenization and invisibilization of black individuals in our culture through time using as a didactic strategies, collective games, research, and the elaboration of autobiographic narratives to engage reflection and action about the problem. The data indicates a greater tendency towards irregular school trajectories among students have declared black on the enrollment form, which can be interpreted as an indicator of institutional racism in the investigated schools.eng
dc.contributor.advisor1Kaly, Alain Pascal
dc.contributor.advisor1ID717.108.685-20por
dc.contributor.referee1Kaly, Alain Pascal
dc.contributor.referee2Ribeiro, Regina Maria de Oliveira
dc.contributor.referee3Coutinho, Maria Angélica da Gama Cabral
dc.contributor.referee4Jacob, Ricardo da Luz
dc.creator.ID092.052.597-05por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8175327593791924por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ensino de Históriapor
dc.relation.referencesACHEBE, Chinua. A educação de uma criança sob o Protetorado Britânico: ensaios. São Paulo: Cia das Letras, 2012. ALBERTI, Verena. Algumas estratégias para o ensino de história e cultura afro-brasileira. In: PEREIRA, Amilcar; MONTEIRO, Ana Maria (orgs.). Ensino de história e culturas afrobrasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019. ANTOCZECEN, Sergio. Pedagogia de projetos – uma ferramenta na construção do saber histórico. X Congresso Nacional de Educação – EDUCERE. Curitiba, 7-10 de novembro de 2011.p. 14650-14658. ARRUTI, José Maurício. A emergência dos “remanescentes”: notas para o diálogo entre indígenas e quilombolas. Mana, vol. 3, n. 2, 1997, p. 7-38. BAROM, Wiliam Carlos Cipriani e CERRI, Luis Fernando. A teoria da História de Jörn Rüsen entre a modernidade e a pós-modernidade: uma contribuição à didática da história. Educação & Realidade, v. 37, n. 3, set/dez de 2012, p. 991-1008. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramon. (Orgs). Decolonialidade e pensamento afrodiasporico. Belo Horizonte: Autentica, 2018. BOURDIEU, Pierre e PASSERON, Jean Claude. A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1992. CANDAU, Joel. Pensar, classificar: memória e ordenação do mundo. In: CANDAU, Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2012, p. 83-104. CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 6. ed. São Paulo: Contexto, 2010. CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1978. DELORY-MOMBERGER, Christine. Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Revista Brasileira de Educação. v. 17, n. 51, Set-Dez 2012, p. 523-536. Tradução por: Anne-Marie Milon Oliveira DELORY-MOMBERGER, Christine. Formação e socialização: os ateliês biográficos de projeto. Educação e pesquisa. v. 32, n. 2, Mai-Ago 2006, p. 359-371. Tradução por: Maria Carolina Nogueira Dias e Helena C. Chamlian. EDUCAÇÃO, Ministério da. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa. Resumo Técnico do Estado do Rio de Janeiro – Censo da Educação Básica 2019. Brasília: INEP/MEC, 2020. ELIAS, Norbert. O processo civilizador. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2018. EVARISTO, Conceição. Escrevivências da afro-brasilidade: história e memória. Releitura, n. 23, Nov 2008. FAGUNDES, Tatiana Bezerra. Os conceitos de professor pesquisador e professor reflexivo: perspectivas do trabalho docente. Revista Brasileira de Educação. n. 65, abr-jun 2016, pp. 281-298. FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 21. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Movimento negro e educação. Revista Brasileira de Educação. n. 15, Set-Dez 2000, p. 134-158. GOODY, Jack. Quem roubou o quê? Tempo e espaço. Como os europeus se apropriaram das ideias e invenções do Ocidente. In: GOODY, Jack. O roubo da história. São Paulo: Contexto, 2013, p. 23-36. HALL, Stuart. Que “negro” é esse na cultura negra? In: HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. HEYMANN, Luciana e ARRUTI, José Maurício. Memória e reconhecimento: notas sobre as disputas contemporâneas pela gestão da memória na França e no Brasil. In: GONÇALVES, Márcia de Almeida et al (orgs.). Qual o valor da história hoje? Rio de Janeiro: FGV Editora, 2015, p. 96-119. HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2018. Tradução por: Marcelo Brandão Cipolla. HOOKS, Bell. Olhares negros. Raça e representação. São Paulo, Martins Fontes, 2018. Tradução por: Stephanie Borges. KALY, Alain Pascal. A consciência negra: perigos ou salvação da nação. Revista Eixo, v. 6, n. 2, 2017, p. 66-76. KALY, Alain Pascal. A presença-ausência dos árabes e de muçulmanos nos processos de modernização brasileira: a readequação dos mapas coloniais. Repocs, v. 13, n. 26, 2016, p. 121-151. KALY, Alain Pascal. Desprestígio racial, desperdício social e branqueamento do êxito. Revista Espaço Acadêmico, n. 126, 2011, p. 21-31. KALY, Alain Pascal. “O ensino da História da África no Brasil: o início de um processo de reconciliação psicológica de uma nação?” In: PEREIRA, Amilcar. e MONTEIRO, Ana Maria (orgs.). Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. KALY, Alain Pascal. “O inesquecível século XX: as lutas dos negros africanos pela sua humanidade” In: SILVA, Josué Pereira da (org.). Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Ed. Annablume, 2007. KOSELLECK, Reinhart. Ponto de vista, perspectiva e temporalidade - Contribuição à apreensão historiográfica da história. In: KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; Ed. PUC-Rio, 2006, p. 161-188. LEE, Peter. “Nós fabricamos carros e eles tinham que andar a pé”: compreensão das pessoas do passado. In: BARCA, Isabel (org.). Educação Histórica e Museus. Braga: Lusografe, 2003, p. 19-36. LÓPEZ, Laura Cecilia. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Interface – Comunic., Saúde, Educ., v. 16, n. 40, p. 121-134, jan/mar 2012. MIRANDA, Sonia Regina. Temporalidades e cotidiano escolar em redes de significações: desafios didáticos na tarefa de educar para a compreensão do tempo. Revista História Hoje, v. 2, n. 4, 2013, p. 35-79. MORENO, Jean Carlos. Modernidade, globalização, identidades e ensino de história. III Seminário Internacional História do Tempo Presente. Florianópolis: UDESC, 2017. Disponível em: http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IIISIHTP/paper/viewFile/ 543/348 MUNANGA, Kabengele. “Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia” In: BRANDÃO, André Augusto P. (Org.) Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira [S.I: s.n.], 2004. O’DWYER, Eliane Cantarino. Terras de quilombo: identidade étnica e os caminhos do reconhecimento. In: AZEVEDO, Cecília et al. (Orgs.). Cultura política, memória e historiografia. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009, p. 269-286.* OLIVA, Anderson Ribeiro. Entre máscaras e espelhos: reflexões sobre a identidade e o ensino de História da África nas escolas brasileiras. Revista História Hoje, v. 1, n. 1, 2012, p. 29-44. OLIVEIRA, Ilver de Matos. Perseguição aos cultos de origem africana no Brasil: o Direito e o sistema de Justiça como agentes da (in)tolerância. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=13d83d3841ae1b92>. Acesso em 01 jun. 2019. PALTÍ, Elías. ¿Qué significa “enseñar a pensar históricamente”? Clio & Asociados. Santa Fé/La Plata, n. 5, 2000, p. 27-42. PEREIRA, Amílcar Araujo. Por uma autêntica democracia racial: os movimentos negros nas escolas e nos currículos de história. Revista História Hoje, v. 1, n. 1, 2012, p. 111-128. PEREIRA, Amílcar Araujo. O Mundo Negro: a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, Departamento de História, 2010. PINTO, Ana Flavia Magalhães; CHALHOUB, Sidney (Org.). Pensadores negros – pensadoras negras: Brasil, séculos XIX e XX. Cruz das Almas: EDUFRB; Belo Horizonte: Fino Traço, 2016. RIBEIRO, Flavia Gilene; COSTA, Candida Soares da. O racismo institucional e seus contornos na educação básica. Revista da ABPN, v. 10, n. 24, nov 2017 – fev 2018, p. 392- 408. SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos; NICODEMO, Thiago Lima; PEREIRA, Mateus Henrique. Historiografias periféricas em perspectiva global ou transnacional: eurocentrismo em questão. Estudos Históricos, vol. 30, n. 60, janeiro-abril 2017, p. 161-186. SETH, Sanjay. Razão ou raciocínio? Clio ou Shiva? História da Historiografia, n. 11, abril 2013, p. 173-189. SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava-Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. TELLES, Edward. Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. TOLEDO, Renata Ferraz de; JACOBI, Pedro Roberto. Pesquisa-ação e educação: compartilhando princípios na construção de conhecimentos e no fortalecimento comunitário para o enfrentamento de problemas. Educação & Sociedade. v. 34, n. 122, Campinas: Jan- Mar de 2013. WILLIAMS, Eric. Capitalismo & escravidão. São Paulo: Cia das Letras, 2012.por
dc.subject.cnpqEducaçãopor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/72114/2020%20-%20Ricardo%20da%20Luz%20Jacob.Pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6311
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2023-02-06T16:27:46Z No. of bitstreams: 1 2020 - Ricardo da Luz Jacob.Pdf: 2761118 bytes, checksum: fc505ad92a417f50eacf77897acc627f (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-02-06T16:27:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2020 - Ricardo da Luz Jacob.Pdf: 2761118 bytes, checksum: fc505ad92a417f50eacf77897acc627f (MD5) Previous issue date: 2020-07-06eng
Appears in Collections:Mestrado Profissional em Ensino de História

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2020 - Ricardo da Luz Jacob.Pdf2.7 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.