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Tipo do documento: Dissertação
Title: Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais
Other Titles: Oppositional defiant disorder and medicalization of childhood: historical and conceptual aspects
Authors: Silva, Felipe Barbosa da
Orientador(a): Uhr, Deborah
Primeiro membro da banca: Uhr, Deborah
Segundo membro da banca: Silva, Luna Rodrigues Freitas
Terceiro membro da banca: Lima, Rossano Cabral
Keywords: Transtorno de Oposição Desafiante;Medicalização da Infância;DSM;Comportamentos Disruptivos;Oppositional Defiant Disorder;Childhood medcalization;DSM;Disruptive Behaviors
Área(s) do CNPq: Psicologia
Idioma: por
Issue Date: 10-Feb-2022
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Citation: SILVA, Felipe Barbosa da. Transtorno de oposição desafiante e medicalização da infância: aspectos históricos e conceituais. 2022. 107 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Instituto de Educação, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2022.
Abstract: O presente trabalho tem por objetivo realizar um mapeamento do processo de constituição do Transtorno de Oposição Desafiante (TOD). O interesse no tema se deu pela crescente difusão deste diagnóstico no contexto brasileiro. Apesar de sua intensa utilização, poucos estudos a problematizam, buscando situar os condicionantes que levaram à sua proposição, bem como os efeitos do seu estabelecimento na terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM III). Neste trabalho pretendemos fazê-lo por meio de uma pesquisa bibliográfica. Para os capítulos 1 e 2 adotamos uma metodologia narrativa e para o capítulo 3 integrativa. Neste utilizamos como fonte de acesso aos materiais artigos e livros que tenham o TOD como seu assunto principal. O acesso aos artigos se deu através dos portais PUBMED e Scielo. Estruturamos a presente dissertação da seguinte maneira: no primeiro capítulo apresentamos o conceito de medicalização e os principais debates feitos sobre o mesmo, visando compreender seus usos e conceituações. No segundo capítulo discutimos o surgimento da infância como objeto de intervenção da psiquiatria e da própria Psiquiatria Infantil como um campo de saber e prática. Além disso, apresentamos a constituição e os preceitos da Psiquiatria do Desenvolvimento e sua relação com a Psiquiatria Biológica e os manuais classificatórios. Por fim, no terceiro capítulo estudamos a construção do TOD enquanto categoria diagnóstica, situando seus antecedentes históricos, os impasses aos quais ela responde e seus efeitos sociais e subjetivos. Nos resultados e discussão fica clara a dimensão medicalizante e adaptativa da categoria e a fragilidade de seus critérios diagnósticos.
Abstract: The present work aims to carry out a mapping of the process of constitution of Oppositional Defiant Disorder (ODD). The interest in the topic was due to the increasing diffusion of this diagnosis in the Brazilian context. Despite its intense use, few studies question it, seeking to situate the conditions that led to its proposition, as well as the effects of its establishment in the third version of the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM III). In this work we intend to do so through a integrative review research. For chapters 1 and 2 we adopted a narrative methodology and for chapter 3 an integrative one. In this we use articles and books that have TOD as their main subject as a source of access to materials. Access to the articles took place through the portals PUBMED and Scielo. We structured this dissertation as follows: in the first chapter we present the concept of medicalization and the main debates about it, aiming to understand its uses and concepts. In the second chapter we discuss the emergence of childhood as an object of intervention by psychiatry and Child Psychiatry itself as a field of knowledge and practice. In addition, we present the constitution and precepts of Developmental Psychiatry and its relationship with Biological Psychiatry and classification manuals. Finally, in the third chapter we study the construction of TOD as a diagnostic category, placing its historical antecedents, the impasses to which it responds and its social and subjective effects. In the results and discussion, the medicalizing and adaptive dimension of the category and the fragility of its diagnostic criteria are clear.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14435
Appears in Collections:Mestrado em Psicologia

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