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Tipo do documento: Dissertação
Title: Territorialidade autônoma, utopia e geografia decolonial para o direito à cidade: um ensaio sobre o carnaval de rua no Rio de Janeiro
Other Titles: Autonomous territoriality, utopia and decolonial geography for the right to the city: an essay about the street carnival in Rio de Janeiro
Authors: Cruz, Rafael Cordeiro
Orientador(a): Rocha, André Santos da
Primeiro membro da banca: Arruzo, Roberta Carvalho
Segundo membro da banca: Botelho, Maurílio Lima
Terceiro membro da banca: Carvalho, Marcos César Araújo
Keywords: Autonomia;Carnaval;Territorialidades autônomas;autonomy;Carnival;autonomy territoriality
Área(s) do CNPq: Geografia
Idioma: por
Issue Date: 15-Dec-2017
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Geografia
Citation: CRUZ, Rafael Cordeiro. Territorialidade autônoma, utopia e geografia decolonial para o direito à cidade: um ensaio sobre o carnaval de rua no Rio de Janeiro. 2017. 148 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 2017.
Abstract: Este trabalho é fruto de uma pesquisa sobre autonomia e território, onde buscamos, à luz da Geografia Anarquista e Decolonial, demonstrar que no carnaval de rua do Rio de Janeiro existem fissuras capazes de aglutinar diferentes nichos da luta antissistêmica. Nossos objetivos variam entre a construção de uma noção de territorialidade autônoma, a crítica à racionalidade urbana e a construção de estratégias de luta, utilizando espaços-tempo caóticos, como o Carnaval. Enxergamos estas fissuras muito latentes nestes eventos e muitas possibilidades de permanência das ações dissidentes executadas ali. Buscamos contribuir para a construção de um saber geográfico que permita ao leitor empoderar-se do espaço que o rodeia com o olhar dissidente, a partir de casos que nos vieram à guisa de transformar o status quo dominante. Recortamos a cidade do Rio de Janeiro para delimitar um espaço de estudos, mas não para limitar nossa análise. O roteiro explanado serve para ilustrarmos um Carnaval marginal à espetacularização a que é relegada a festa. Todavia, mesmo marginal, este circuito arrasta multidões e incontáveis formas de protestos, territorialidades, ações dissidentes e de luta antissitêmica. O Carnaval que pretendemos mostrar aqui não se resume à folia per se, mas também a junção de demandas coletivas e individuais, a transformações no uso e apropriação de espaços da cidade e a possibilidades de mudança nas formas de enxergar e debater a emancipação nessses espaços-tempos. O Carnaval mostrado neste trabalho é uma espécie de utopia experimentada, efêmero e permanente, que vive em cada participante, durante todo o ano, em suspiros de alegria e revolta, de construção e desconstrução, na ocupação dos espaços da cidade com a presença do poder apenas da música e da horizontalidade
Abstract: This work is the result of a research on autonomy and territory. Where we seek in the light of Anarchist and Decolonial Geography, to demonstrate that in the street "carnaval" of Rio de Janeiro there are fissures capable of agglutinating different niches of antisystemic struggle. Our objectives range from constructing a notion of autonomous territoriality, to criticizing urban rationality, and to building strategies of struggle, using chaotic time-spaces such as Carnival. We see these fissures very latent in these events and many possibilities of permanence of the dissident actions executed there. We seek to contribute to the construction of a geographical knowledge that allows the reader to empower the space that surrounds him with the dissident look from cases, that have come to us in order to transform the dominant status quo. We cut the city of Rio de Janeiro to delimit a study space, but not to limit our analysis. The explanatory script serves to illustrate a marginal Carnaval to the spectacularization to which the party is relegated. However, even marginal, this circuit draws crowds and countless forms of protests, territorialities, dissident actions and antisite fight. The Carnaval that we want to show here is not limited to the folia per se, but also the joining of collective and individual demands, the transformations in the use and appropriation of city spaces and the possibilities of change in the ways of seeing and debating the emancipation in these spaces/times. The Carnaval shown in this work is a kind of experienced, ephemeral and permanent utopia that lives in each participant, throughout the year, in sighs of joy and revolt, of construction and deconstruction, in the occupation of the city spaces with the presence of power only of music and horizontality
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13757
Appears in Collections:Mestrado em Geografia

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