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Tipo do documento: Dissertação
Title: Erística: uma arte do falar e argumentar em Platão e Aristóteles
Other Titles: Eristic: an art of speaking and arguing in Plato and Aristotle
Authors: Couto, Daiana Carolina da Silva Fernandes
Orientador(a): Costa, Admar Almeida da
Primeiro membro da banca: Costa, Admar Almeida da
Segundo membro da banca: Haddad, Alice Bitencourt
Terceiro membro da banca: Maciel, Marcelo da Costa
Quarto membro da banca: Menezes Neto, Nelson de Aguiar
Keywords: Erística;Platão;Aristóteles;Arte de falar;Aparência;Plausibilidade;Eristic;Art of Speaking;Appearence;Plausibility
Área(s) do CNPq: Filosofia
Idioma: por
Issue Date: 16-Dec-2019
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citation: COUTO, Daiana Carolina da Silva Fernandes. Erística: uma arte do falar e argumentar em Platão e Aristóteles. 2019. 65 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Departamento de Filosofia. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2019.
Abstract: Uma arte, a arte do falar e do argumentar, denominada erística, a partir do pensamento de dois filósofos antigos, Platão e Aristóteles foi o objeto do estudo desenvolvido na presente dissertação. Neste sentido, a erística pode ser entendida como uma arte do falar, através de uma disputa verbal, que envolve um convencimento, mesmo que este convencimento seja apenas de modo aparente, através de argumentos plausíveis e não necessariamente argumentos verdadeiros. Para tal investigação foi realizada uma seleção de obras destes dois filósofos, nas quais a erística é abordada. Para Platão foram selecionados os diálogos Eutidemo, Mênon e Sofista. O diálogo Eutidemo foi selecionado por abordar diretamente a erística, através da discussão entre os irmãos Eutidemo e Dionisodoro com os interlocutores Sócrates, Clínias e Ctesipo; onde os irmãos realizam uma demonstração desta arte do falar e do argumentar, demonstrando a erística na prática. Já o diálogo Mênon foi escolhido por exibir a erística como detentora de poderes entorpecedores, poderes estes capazes de envolver qualquer pessoa em uma discussão, levando-a a cair em aporia, além de apresentar o paradoxo erístico, através da discussão de Sócrates com Mênon, e uma pequena participação do escravo de Mênon. Por fim, o diálogo Sofista foi adotado por ser um diálogo em que é possível observar as singularidades do filósofo, do sofista e do erístico, delineando o papel de cada um destes, principalmente na discussão entre Teeteto e o Estrangeiro de Eleia. Para Aristóteles, foi selecionado o tratado denominado Refutações Sofísticas ou Elenchos Sofísticos, pois foi neste tratado que Aristóteles sistematizou a erística, confirmando sua definição realizada nos Tópicos, bem como descrevendo a maneira de participar de uma disputa erística, além de descrever como os interlocutores devem realizar as perguntas e oferecer as respostas de modo erístico, especialmente através da finalidade e da utilidade da erística. Desta forma é possível destacar a influência de Platão sobre o pensamento de seu discípulo Aristóteles, e o caráter educativo que a erística possui, especialmente para as pessoas que desejavam falar em público, como por exemplo nas assembleias e nos tribunais. É neste contexto da educação que a erística aparece como um ponto forte e positivo. Uma pessoa educada eristicamente, torna-se habilidosa em formular argumentos plausíveis e com alto valor de convencimento, assim, consequentemente torna-se hábil em debater sobre qualquer assunto com qualquer pessoa, sempre conseguindo sucesso no debate ou pelo menos, o aparente sucesso.
Abstract: An art, the art of speaking and arguing, named eristic, from two ancient greek philosophers, Plato and Aristotle was the study object developed in the present dissertation. The eristic can be understood as an art of speaking, through a verbal dispute, which involves the practice of convincing, even if this practice is only in an apparent mode, through plausible arguments and not necessarily true ones. For such investigation, a selection of works of these philosophers was done, in which the eristic is approached. For Plato, the selected dialogues were Euthydemus, Meno and Sophist. The Euthydemus dialogue was selected because it straightly addresses the eristic, through the discussion between the brothers Euthydemus and Dionisodorus with the interlocutors Socrates, Clinias and Ctesipo, where the brothers make a demonstration of this art of speaking and arguing, showing the eristic in practice. The Meno dialogue was chosen because it exhibits the eristic as holder of numbing powers, such powers able to involve every person in a discussion, driving her to a state of aporia, besides presenting the eristic paradox, through the discussion between Socrates and Menon, and a slight participation of Menon’s slave. Finally, the Sophist dialogue was adopted because it is possible to observe the singularities of the philosopher, of the sophist and the eristic, outlining the role of each of them, especially in the discussion between Teeteto and the Stranger from Elea. For Aristotle, the treaty named Sophistic Refutation or Sophistic Elenchos was chosen, because in this treaty Aristotle systematized the eristic, confirming its definition realized in the Topics, as well as describing the way of participating of na eristic dispute, besides describing how the interlocutors have to make their questions and offer the answers in na eristic way, especially through the goal and utility of the eristic. Therefore, it is possible to highlight the influence of Plato in the thought of his disciple Aristotle, and the educational feature that the eristic has, especially for the people who wanted to speak in public, as in assemblies and courts. It is in this context of the education that the eristic presents itself as a positive and strong point. An eristically educated person becomes skilled in formulating plausible arguments and with a high value of convincing, thus, consequently the person becomes skilled in debating on every subject with every person, always achieving success in the debate or at least na apparent success.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13490
Appears in Collections:Mestrado em Filosofia

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