Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13153
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSantos, Aline Pereira Botelho dos
dc.date.accessioned2023-12-22T02:41:28Z-
dc.date.available2023-12-22T02:41:28Z-
dc.date.issued2022-02-26
dc.identifier.citationSANTOS, Aline Pereira Botelho dos. Caminhos entrelaçados na escrevivência: a trajetória de mulheres pretas egressas do PARFOR/UFRRJ. 2022. 118 f. Dissertação (Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares) - Instituto de Educação/Instituto Multidisciplinar, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica/Nova Iguaçu, 2022.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13153-
dc.description.abstractO presente trabalho buscou refletir sobre os caminhos vividos por quatro mulheres, egressas do PARFOR do curso de Pedagogia do ano 2010, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, recuperando memórias de diferentes momentos formativos, desde alfabetização até a conclusão de seu curso. Tais memórias foram concebidas e analisadas a partir do tripé metodológico composto pela da escrevivências de Conceição Evaristo (1994), do Paradigma indiciário de Carlo Ginzurb (1992) e das Memórias Subterrâneas de Michel Pollak (1989). Assim, com um pouco da vida das egressas derramada em nossa pesquisa, inconsciente ou conscientemente, identifica-se a escrevivência emergir, misturando-se a tantas outras “Exprevivências”: caminhos cruzados em narrativas que formam a escrevivências. Através desses armazenamentos de saberes, muitas vezes silenciados, destacamos os passos que foram trilhados ao longo da pesquisa, nomeando-os como: „Becos de lutas‟‟, „A formação de professores como prática insurgente‟, „Entre becos e memórias: o rumo de cada história‟, „Lugar de garimpo e construções: passos que constroem o percurso metodológico‟. É necessário pontuar que a pesquisa inicialmente trataria apenas das escrevivência da egressas, contudo em seu desenvolvimento o estudo se misturou as escrevivências da autora formando assim uma união de experiências cruzadas. A pesquisa fundamenta-se em compreender as trajetórias que culminaram no emancipatório ingresso das egressas ao nível superior, através do programa PARFOR. Nesse sentido, as narrativas vão sendo analisadas partir das Políticas Públicas que deram origem a inserção de professores e professoras na universidade pública. Para além, o conceito de Interseccionalidade se faz presente durante todo o decorrer do texto, pois é um Feminismo que abarca justamente a luta aguerrida de mulheres como as egressas do PARFOR. Por fim, a pesquisa discute através da roda de conversa, as experiências formativas vividas pelas egressas, compreendendo suas histórias de vida, seus movimentos de resistência, seus atravessamentos teóricos na tessitura singular do fazer-se mulher Preta na contemporaneidade.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEscrevivênciaspor
dc.subjectExprevivênciaspor
dc.subjectMulheres Pretaspor
dc.subjectPARFORpor
dc.subjectFormação de professorespor
dc.subjectMemóriapor
dc.subjectEscrevivênciaseng
dc.subjectExprevivênciaseng
dc.subjectBlack Womeneng
dc.subjectPARFOReng
dc.subjectTeacher trainingeng
dc.subjectMemoryeng
dc.titleCaminhos entrelaçados na escrevivência: a trajetória de mulheres pretas egressas do PARFOR/UFRRJpor
dc.title.alternativePaths intertwined in riting: the trajectory of black women egressas do PARFOR/UFRRJeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThe present work sought to reflect on the paths lived by four women, who graduated from PARFOR from the Pedagogy course of the year 2010, at the Federal Rural University of Rio de Janeiro, recovering memories of different formative moments, from literacy to the conclusion of their course. Such memories were conceived and analyzed from the methodological tripod composed of the writings of Conceição Evaristo (1994), of the evidential paradigm of Carlo Ginzurb (1992) and of the Underground Memories of Michel Pollak (1989). Thus, with a little of the life of the graduates poured into our research, unconsciously or consciously, we identify the emerging writing, mixing with so many other “Experiences”: paths crossed in narratives that form the writing. Through these stores of knowledge, often silenced, we highlight the steps that were taken throughout the research, naming them as: 'Alleys of struggles'', 'Teacher training as an insurgent practice', 'Between alleys and memories: the direction of each story', 'Place of mining and constructions: steps that build the methodological path'. It is necessary to point out that the research would initially deal only with the writings of the graduates, however in its development the study mixed the writings of the author, thus forming a union of crossed experiences. The research is based on understanding the trajectories that culminated in the emancipatory entry of graduates to higher education through the PARFOR program. In this sense, the narratives are being analyzed from the Public Policies that gave rise to the insertion of professors in the public university. Furthermore, the concept of Intersectionality is present throughout the course of the text, as it is a Feminism that encompasses precisely the fierce struggle of women such as PARFOR graduates. Finally, the research discusses, through the conversation circle, the formative experiences lived by the graduates, understanding their life stories, their resistance movements, their theoretical crossings in the unique fabric of becoming a Black woman in contemporary times.eng
dc.contributor.advisor1Azevedo, Patrícia Bastos de
dc.contributor.advisor1ID035.569.887-04por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2172195421648211por
dc.contributor.referee1Azevedo, Patricia Bastos de
dc.contributor.referee1ID035.569.887-04por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2172195421648211por
dc.contributor.referee2Santos, Ana Maria Marques
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0002-4763-3273por
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4837755740137182por
dc.contributor.referee3Cabral, Maria Aparecida
dc.contributor.referee3ID198.514.758-07por
dc.contributor.referee3IDhttps://orcid.org/0000-0002-4484-9626por
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4041567381635887por
dc.creator.ID088.024.227-29por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2454179349521277por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Educaçãopor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Popularespor
dc.relation.referencesADICHE, Chimamanda Ngozi. Sejamos todos Feministas. Tradução de Christina Baum. São Paulo: Companhia de letras, 2014. . O perigo de uma história única. Companhia das Letras, 2019. AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019. ARROYO, Miguel G. Outros sujeitos, outras pedagogias. Editora Vozes, 2017. BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo, VIII. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p. 9, 1980. BERTH, Joice. O que é empoderamento? Belo Horizonte: grupo editorial letramento, 2018. (Coleção Feminismo Plurais) BRASIL, L. D. B. Lei 9394/96–Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível http://www. planalto. gov. br/ccivil_03/leis/l9394.html. Acesso em, v. 30, 2015. BUTLER, Judith. Fundamentos contingentes: o Feminismo e a questão do pós-modernismo. Cadernos Pagu, n. 11, p. 11-42, 1998. CERTEAU, Michel. Michel de Certeau e as pesquisas nos/dos/com os cotidianos de Educação. In: Carlos Eduardo Ferraço, Maria da Conceição Silva Soares e Nilda Alves. Editora UERJ, 2018. DAMIÃO, Carla Milani. Sobre o declínio da sinceridade: filosofia e autobiografia de Jean Jacques Rousseau a Walter Benjamin. São Paulo: Loyola,2006. DAVIS, Ângela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2018. DE SIQUEIRA, Camila Zucon Ramos; LOPES, Frederico Alves. A Construção da Pedagogia Socialista: a atualidade do pensamento de Krupskaya. 115 EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Pallas Editora, 2017. . Insubmissas lágrimas de mulheres. Rio de Janeiro: Malê, 2016. . Olhos d'água. Pallas Editora, 2016. . Ponciá Vicêncio. Host Publications, Inc., 2007. FRANCO, Marielle. A emergência da vida para superar o anestesiamento social frente à retirada de direitos: o momento pós-golpe pelo olhar de uma Feminista, negra e favelada. In: Winnie Bueno, Joanna Burigo, Rosana Pinheiro-Machado, Esther Solano. (Org.). Tem Saída? Ensaios críticos sobre o Brasil. Porto Alegre: Editora Zouk, 2017, p. 89-95. ISBN: 978-85-8049- 058-9. Disponível em: <http://www.editorazouk.com.br/Capitulo-MarielleFranco.pdf>.Acesso em: 01 de março de 2020. FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler em três artigos que se completam. Cortez editora, 2017. . Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra,1997. GINZRBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais, morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos Alfredo. Lugar de negro. Editora Marco Zero, 1982. . Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs,1984. HALBWASCHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Centauro,2004. 116 HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013. . E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e Feminismo. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019. KAIESKI, Naira; GRINGS, Jacques André; FETTER, Shirlei Alexandra. Um estudo sobre as possibilidades pedagógicas de utilização do WhatsApp. RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 13, n. 2, 2015. LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. Autêntica, 2017. LEAL, Miriam Marques, and Iria Brzezinski. "A constituição da profissionalidade e do profissionalismo docente-percepções a dos egressos do curso de pedagogia-CCSEH-UEG/The constitution of professorial professionalism and professionalism-perceptions of graduates of the pedagogy course-CCSEH-UEG." Brazilian Applied Science Review 3.1 (2018): 333-342. Lei Federal 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, 25 LOURO, Guaciara Lopes. “Gênero e magistério: identidade, história e representação”. In: Docência, memória e gênero. Estudo sobre formação. (Org.) Catani, Denise et al. São Paulo: Ed. Escrituras,1997. NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. 1992. PIRES, Ana Paula; GONÇALVES, Renata. Conhecendo as trajetórias das intelectuais negras Conceição Evaristo, Djamila Ribeiro, Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro. Simpósio Gênero e Políticas Públicas, v. 6, p. 22-40, 2020. 117 POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Revista estudos históricos, v. 2, n. 3, p. 3- 15, 1989. RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Letramento Editora e Livraria LTDA, 2018. RODRIGUES, Márcia Barros Ferreira. Paradigma Indiciário - Breve Definição. Disponível em: <nei.ufes.br/sites/nei.ufes.br/files/RODRIGUES, M.B.F. e COELHO, C.M. ParadigmaIndiciário_Breve definiçao.pdf >. Acesso em: 09/02/2021. SANTOS, Boaventura de Sousa; MENEZES, Maria Paula(org.) Epistemologia do Sul. São Paulo: Editora Cortez, 2010. SILVA, Jenifer Cabral. "ENSINO DE HISTÓRIA E HARRY POTTER: A NARRATIVA FICCIONAL COMO FORMADORA DE CONCEPÇÕES.". 2019 SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Editora UFMG, 2003. SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro. 2a edição, Rio de Janeiro: Graal, 1983. TARDIF, Maurice. Saberes profissionais dos professores e conhecimentos Universitários. Revista Brasileira de Educação, n.13, Jan./abr.2000, p.5-24. TIBURI, Marcia. Feminismo em comum. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos, 2018. THOMPSON, Paul. A voz do passado. São Paulo: Paz e terra, 1992. VÉLAZ DE MEDRANO, Consuelo et al. Aprendizaje y desarrolloprofesional docente. OEI, 2009. WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, alunos e conhecimento. Paz e Terra, 1993. 118 WILLEMAN, Estela Martini. Da validade da busca de “inclusão” numa lógica excludente. Revista Virtual Em Debate, n. 04, p. 1809-0842, 2006. XAVIER, Giovana. Você pode substituir mulheres negras como objeto de estudo por mulheres negras contando sua própria história. Malê, 2019.por
dc.subject.cnpqEducaçãopor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/74064/2022%20-%20Aline%20Pereira%20Botelho%20dos%20Santos.Pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6760
dc.originais.provenanceSubmitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2023-07-25T11:20:58Z No. of bitstreams: 1 2022 - Aline Pereira Botelho dos Santos.Pdf: 2733548 bytes, checksum: 9699c2218f6eb71b02139a31242ea80f (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-07-25T11:20:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2022 - Aline Pereira Botelho dos Santos.Pdf: 2733548 bytes, checksum: 9699c2218f6eb71b02139a31242ea80f (MD5) Previous issue date: 2022-02-26eng
Appears in Collections:Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2022 - Aline Pereira Botelho dos Santos.Pdf2022 - Aline Pereira Botelho dos Santos2.67 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.