Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11530
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorMelo, Narcisa Castilho
dc.date.accessioned2023-12-22T01:53:30Z-
dc.date.available2023-12-22T01:53:30Z-
dc.date.issued2014-03-28
dc.identifier.citationMelo, Narcisa Castilho. “Eu escolhi ser um, ser todos, ser único”: brincando de cosplay no universo otaku. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2014.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11530-
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objeto de estudo o grupo social otaku formado por jovens que se identificam com diversos aspectos da cultura pop japonesa. Este universo é composto pelos mais variados elementos, dentre eles os desenhos ou animações (animes), as histórias em quadrinhos (mangás), os jogos de vídeo game e as músicas e comidas típicas. A partir da afinidade com estes elementos, os jovens criaram outra maneira de demonstrar seu interesse e gosto pelo universo pop nipônico: a criação dos cosplays – jovens que se caracterizam de personagens centrais nessas histórias. Tal universo, quando acompanhado de forma mais atenta, pode ser visto como colorido, sonoro e possuidor de muitos recursos lúdicos; atualmente existem eventos voltados para esse grupo onde tais sujeitos reúnem-se para interagir socialmente, consumir produtos, compartilhar informações e realizar apresentações musicais. É interessante destacar que não apenas o campo físico será abordado, mas também os ambientes virtuais de interação social, ou as comumente conhecidas redes sociais, espaço onde muito deste campo se constrói e onde as relações se estabelecem. Será a partir do cenário acima que fatores como a influência da fantasia e o perfil ritualístico que o movimento cosplay apresenta poderão ser estudados. O debate a respeito da construção simbólica presente neste grupo e qual sua relação com as performances apresentadas nos eventos também serão observadas mais atentamente. Também chama a atenção que tais performances apresentem um tom de descontração e brincadeira, ao mesmo tempo que essas escolhas irão auxiliar estes jovens cosplays na construção de suas trajetórias de vida.por
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAntropologiapor
dc.subjectSociabilidadepor
dc.subjectCultura Poppor
dc.subjectAnthropologyeng
dc.subjectSociabilityeng
dc.subjectPop Cultureeng
dc.title“Eu escolhi ser um, ser todos, ser único”: brincando de cosplay no universo otaku.por
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherThis discourse has the otaku social group as its object of study. The otaku group is represented by young people who identify with many aspects of Japanese pop culture. This universe is composed by various elements, including drawings or animation (anime), comics (manga), the video games, music and ethnic foods. From the affinity to these elements, the youth have created another way to demonstrate your interest and preference for Nipponese pop universe: the creation of costumes - Young people characterized as central characters in these stories. Such universe, when followed carefully can be seen as colorful, loud and with of many recreational resources; currently there are events for this group where these individuals come together to interact socially, consuming products, share information and do musical performances. It is interesting to note that not only the physical environment will be addressed, but also virtual environments for social interaction, or commonly known social networking space where much of this field is built and where relationships are established. From the above scenario that factors such as the influence of fantasy and ritualistic profile the cosplay movement features could be studied. The debate about the symbolic construction in this group and its relationship with the performances presented in the events will also be observed more closely. Also notes that such performances present a tone of fun and play, while these choices will assist these young cosplays in building their life trajectories.eng
dc.contributor.advisor1Machado, Carly Barboza
dc.contributor.advisor1ID069.328.757-80por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0663218453318204por
dc.contributor.referee1Machado, Carly Barbosa
dc.contributor.referee1ID069.328.757-80por
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0663218453318204por
dc.contributor.referee2Duarte, Luiz Fernando Dias
dc.contributor.referee2IDhttps://orcid.org/0000-0001-7610-1527por
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3609191414737777por
dc.contributor.referee3Miagusko, Edson
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4986360512962746por
dc.creator.ID11.871.525-9por
dc.creator.ID056.983.117-22por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1333800218858750por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.relation.referencesAPPADURAI, Arjun. Modernity at large: cultural dimensions of globalization. In: MACHADO, Carly Barboza. “Imagine se tudo isso for verdade”: o movimento Raeliano entre verdades, ficções e religiões da modernidade [tese]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2006. ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 2006. BARRAL, Étienne. Otaku. Os filhos do virtual. São Paulo: SENAC, 2000. BIRMAN, P. Fazendo estilo, criando gênero. Rio de Janeiro, Ed. Relume Dumará, 1995. BISPO, Raphael. Heterotopias emo: notas etnográficas sobre desvios e inversões da juventude emocore no Rio de Janeiro. In: VELHO, Gilberto; DUARTE, Luiz Fernando Dias. Juventude Contemporânea: culturas, gostos e carreiras. Rio de Janeiro, 7LETRAS, 2010. BOURDIEU, Pierre. A “juventude” é apenas uma palavra. In: Les JEunes et le premier emploi, Paris, Association des Ages, 1978. (Acesso em http://dc100.4shared.com/doc/VHE5aeuV/preview.html, 2014) BUTLER, Judith. Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2003. CALIL JUNIOR, Alberto. O mundo espírita virtual: navegando pelas malhas da ciência, da tecnologia e da religião. Rio de Janeiro: UERJ, 2009. CANEVACCI, Massimo. Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos das metrópoles. Rio de Janeiro, DP&A, 2005. CLAMMER, John. Approaches to ethnographic research, 1984. In: GIUMBELLI, Emerson. Para além do “trabalho de campo”: reflexões supostamente malinowskianas. Revista Brasileira de Ciências Sociais – v.17, nº 48, 2002. DUARTE, Luiz Fernando Dias. Classificação e valor na reflexão sobre identidade social. In: CARDOSO, Ruth (org ), A aventura antropológica. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1986, p. 69- 92. ___________________________. O Império dos Sentidos: sensibilidade, sensualidade e sexualidade na cultura ocidental moderna. In: Heilborn, Maria Luiza. Sexualidade: O olhar 90 das ciências sociais. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1999. DUMONT, Louis. Homo Hierarchicus: o sistema de castas e suas implicações. São Paulo: Edusp. 1992. DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1989. EVANS-PRITCHARD, E.E Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. 1ªed. 13ª reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. GIUMBELLI, Emerson. Para além do “trabalho de campo”: reflexões supostamente malinowskianas. Revista Brasileira de Ciências Sociais – v.17, nº 48, 2002. GOMES, Edlaine de Campos. A Era Das Catedrais - a Autenticidade Em Exibição - Uma Etnografia. Rio de Janeiro: Garamond, 2011. GUPTA, Akhil; FERGUSON, James. Discipline and practice: ‘the field’ as site, method and locacion. In Anthropology. In: GUPTA, Akhil; FERGUSON, James. Anthropological locations. Berkeley: University of California, 1997. HEILBORN, Maria Luiza 1992 "Fazendo Gênero? A Antropologia da Mulher no Brasil" In: Oliveira Costa, Albertina de e Cristina Bruschini: Uma Questão de Gênero. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Ventos/Fundação Carlos Chagas. pp.93-126. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo, Editora Perspectiva, 4ª edição, 2000. ISHITANI, Cecilia Kiku. Ensaio sobre a herança cultural japonesa incorporada à sociedade brasileira. Brasília: FUNAG, 2008. p. 85-107. KEEN, Andrew. O Culto do Amador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2009. _____________. Vertigem Digital: por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2012. LEMOS, André. Nova esfera Conversacional. In: DIMAS A. Künsch, D.A, da Silveira, S.A., et al, Esfera pública, redes e jornalismo. Rio de Janeiro, Ed. E-Papers, 2009. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 6ª edição, 2003. 91 _____________________. O suplício do Papai Noel. São Paulo: Cosac Naify, 2008. ______________________. A outra face da Lua: ensaios sobre o Japão. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. LOPES, Viviane Ferreira. O transbortamento da influência: brasileiros não-descendentes e a imigração japonesa. In: Ensaios sobre a herança cultural japonesa incorporada à sociedade brasileira. Brasília: FUNAG, 2008. p. 203-232. LOURENÇO, André Luiz Correia. Otakus. Construção e Representação de si entre aficionados por cultura POP nipônica. Rio de Janeiro: UFRJ/ MN/PPGAS, 2009. MACHADO, Carly Barboza. “Imagine se tudo isso for verdade”: o movimento Raeliano entre verdades, ficções e religiões da modernidade [tese]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2006. _______________________. Performances polêmicas: religião, mídia e mediações do Movimento Raeliano no espaço público. Interseções [Rio de Janeiro] v. 13 n. 2, 2011. MAFFESOLI, Michel. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. MAGGIE, Yvone. Medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil. In: ESTERCI, N.; FRY, P.; GOLDENBERG, M. (orgs.). Fazendo antropologia no Brasil. Rio de Janeiro, DP & A, 2001. MAGNANI, José Guilherme. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole, In: Magnani, José Guilherme C. & Torres, Lilian de Lucca (Orgs.) Na Metrópole - Textos de Antropologia Urbana. EDUSP, São Paulo, 1996. ______________________. Jovens na Metrópole: etnografias de circuitos de lazer, encontro e sociabilidade. Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2007. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. Abril S.A., São Paulo, 1976. MCCLINTOCK, Anne. Couro Imperial - Raça, Travestismo E O Culto Da Domesticidade. Cadernos Pagu 20, 2003. MEAD, Margareth. Coming of Age in American Anthropology: Margaret Mead and Paradise [Internet]. USA: Universal Published, 1999 (Acesso em http://books.google.com.br/books?id=WfbGcAsZOKMC&printsec=frontcover&hl=ptBR#v=onepage&q&f=false, 2014). 92 NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. Rio de Janeiro, Companhia das Letras, 2002. NOVAES, Regina Célia Reyes. Juventude em Formação. Disponível em <http://www.blogacesso.com.br/?p=75> Acesso em: 2014 ORTIZ, R. Durkheim: um percurso sociológico. In: DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Edições Paulinas, 1989. PEIRANO, Mariza. Temas ou teorias? O estatuto das noções de ritual e de performance. Brasília: Série Antropológica, 2006. PELS, Peter & MEYER, Birgit. Magic and Modernity: interfaces of revelation and concelament. In: MACHADO, Carly Barboza. “Imagine se tudo isso for verdade”: o movimento Raeliano entre verdades, ficções e religiões da modernidade [tese]. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2006. PEREIRA, Vanessa Andrade. Juventude e internet: dedicação na lan house e descaso com a escola. In: VELHO, Gilberto; DUARTE, Luiz Fernando Dias. Juventude Contemporânea: culturas, gostos e carreiras. Rio de Janeiro, 7LETRAS, 2010. ROCHA, Everardo [et al.] (orgs). Comunicação, Consumo e Espaço Urbano: novas sensibilidades nas culturas jovens. Rio de Janeiro: PUC-Rio e Mauad Ed., 2006. RUBIN, Gayle. O tráfico de mulheres: Notas sobre a Economia Política do Sexo. Refice; S.O.S. Corpo, 1993. SAKAI, Alexandre. Japão Pop Show: Cultura Pop Japonesa. In: 100 Anos da Imigração Japonesa: as surpreendentes histórias do povo que ajudou a mudar o Brasil. São Paulo: Editora Abril, 2008. SAKURAI, Célia. Os Japoneses. São Paulo, Editora Contexto, 2011. SEGANFREDO, Carmen. As melhores histórias da mitologia japonesa. Porto Alegre, Artes Ofícios, 2011. SIMMEL, Georg. Questões fundamentais da sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. STOLCKE, Verena. Sexo está para gênero assim como raça para etnicidade? Rio de Janeiro, Estudos Afro-Asiáticos, 1991. STRATHERN, M. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a 93 sociedade na melanésia. Campinas; ED UNICAMP, 2006. TURNER, Victor. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Editora Vozes, 1974. ______________. Floresta de símbolos. Niterói: EdUFF, 2007. VANCE, Carol. A antropologia redescobre a sexualidade: um comentário teórico. Physis – Revista de Saúde coletiva. Vol. 1, nº 5, 1995. VELHO, Gilberto. Projeto e Metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2003. ______________. Individualismo e Cultura: notas para uma antropologia da Sociedade Contemporânea. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2004. ______________. Antropologia Urbana. Encontro de tradições e novas perspectivas. Rio de Janeiro, Sociologia (Lisboa), 2009. VELHO, Gilberto; DUARTE, Luiz Fernando Dias. Juventude Contemporânea: culturas, gostos e carreiras. Rio de Janeiro, 7LETRAS, 2010. VIANNA, Hermano. Galeras Cariocas: territórios de conflitos e encontros culturais. Rio de Janeiro. UFRJ, 2003. WINTERSTEIN, Claudia. Otakus e Cosplayers: J-pop e Japonesidades. In: Machado Igor José de Renó (org.) Japonesidades multiplicadas: novos estudos sobre a presença japonesa no Brasil. São Carlos: EdUFSCar, 2011.por
dc.subject.cnpqCiências Sociaispor
dc.subject.cnpqSociologiapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/68774/2014%20-%20Narcisa%20Castilho%20Melo.pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5523
dc.originais.provenanceSubmitted by Leticia Schettini (leticia@ufrrj.br) on 2022-04-05T14:44:48Z No. of bitstreams: 1 2014 - Narcisa Castilho Melo.pdf: 2651617 bytes, checksum: a6c03f28b0e52e30d2faa326bf1bb532 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2022-04-05T14:44:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014 - Narcisa Castilho Melo.pdf: 2651617 bytes, checksum: a6c03f28b0e52e30d2faa326bf1bb532 (MD5) Previous issue date: 2014-03-28eng
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2014 - Narcisa Castilho Melo.pdf2014 - Narcisa Castilho Melo2.59 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.