Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11434
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorGomes, Vitor Morais
dc.date.accessioned2023-12-22T01:52:35Z-
dc.date.available2023-12-22T01:52:35Z-
dc.date.issued2019-09-20
dc.identifier.citationGOMES, Vitor Morais. Entendendo o Homem Negro nos Racionais MCs: uma etnografia lírica. 2019. 102 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11434-
dc.description.abstractMeu objetivo nessa dissertação é entender quem é o homem negro construído pelos Racionais, qual sua relação com a sua quebrada e com seus pares, de que forma constrói laços de alteridade e solidariedade e como tudo isso influencia na hierarquização das masculinidades dentro da território idílico que o grupo constrói. Para isso, alem das letras de algumas músicas selecionadas, a performatividade é um aspecto importantíssimo. Como dois dos seus membros, Mano Brown e KL Jay, performam o papel do homem negro na vida real e como isso se traduz lírica e musicalmente em representações? Todo o discurso produzido pelo grupo mostra de forma inequívoca alguns aspectos relativos a quem enuncia; dois desses aspectos – ser homem e ser negro – dão substância a um sujeito que se localiza em um lugar específico – a periferia – tanto física quanto simbólica. Procuro resgatar aqui a relação do hip-hop com a contracultura, seu papel enquanto mecanismo de resistência e de que forma os descendentes dos negros escravizados, portadores da dupla consciência, utilizam o rap para reclamar as promessas não cumpridas pela Modernidade – liberdade, igualdade e fraternidade. Além disso, busquei entender de que forma as expectativas de ser homem e as barreiras por ser negro influenciam esse sujeito e suas representações.por
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectmasculinidadepor
dc.subjectsubalternidadepor
dc.subjecthomem negropor
dc.subjecthip-hoppor
dc.subjectRacionais MCspor
dc.subjectmasculinityeng
dc.subjectsubalternityeng
dc.subjectblack maneng
dc.titleEntendendo o Homem Negro nos Racionais MCs: uma etnografia líricapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherMy objective in this dissertation is to understand who is the black man built by the Racionais, what is his relationship with his ghetto and his peers, how he builds ties of otherness and solidarity and how all this influences the hierarchy of masculinities within the idyllic territory that the group builds. For this, besides the lyrics of some selected songs, performance is a very important aspect. Like two of its members, Mano Brown and KL Jay, they play the role of the black man in real life and how it translates lyrically and musically into representations. All the discourse produced by the group shows unequivocally some aspects related to the speaker; two of these aspects – being male and being black – give substance to a subject located in a specific place – the periphery – both physical and symbolic. I seek here to recall hip-hop's relationship with counterculture, its role as a mechanism of resistance, and how the descendants of enslaved blacks with double consciousness use rap to claim the promises unfulfilled by Modernity, freedom, equality and fraternity. In addition, I sought to understand how the expectations of being a man and the barriers to being black influence this subject and his representations.eng
dc.contributor.advisor1Pereira, Luena Nascimento Nunes
dc.contributor.advisor1ID021.434.587-46por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6004516715704075por
dc.contributor.referee1Pereira, Luena Nascimento Nunes
dc.contributor.referee2Miagusko, Edson
dc.contributor.referee3Souza, Rolf Malungo de
dc.creator.ID139.743.167-95por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3510382855275073por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociaispor
dc.relation.referencesALMEIDA, Miguel Vale de. Gênero, Masculinidade e Poder. In: Anuário Antropológico (95). Rio de Janeiro. 1996, p. 161-190. ANDREWS, George Reid. O negro no Brasil e nos Estados Unidos. Lua Nova, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 52-56, Jun/1985. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 64451985000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 22.Jul.2019. ATHAYDE, Celso.; BILL, MV; SOARES, Luiz Eduardo. Cabeça de Porco. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. BERTELLI, Giordano Barbin. Errâncias racionais: a periferia, o RAP e a política. In: Sociologias. Ano 14, nº 31. Porto Alegre. Set/Dez 2012, p. 214-237. BOTTON, Fernando Bagiotto. As masculinidades em questão: uma perspectiva de construção histórica. In: Revista Vernáculo, nº 19 e 20. UFPR/Curitiba, p. 109-120. BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. 2ª ed. Rio de Janeiro: Betrand Brasil. 2002. Traduzido por Maria Helena Kühner. BRAGADE, Liliane. O canto-falado dos griots. 2010. Disponível em: < https://www.brasildefato.com.br/node/2494/>. Acesso em: 23.jul.2019 BRAH, Avtar. Diferença, diversidade e diferenciação. In: Cadernos Pagu. nº 26. UNICAMP/Campinas. Jan/Jun 2006, p. 329-376. CAMARGOS, Roberto. Rap e Política: percepções da vida social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2015. CONTIER, Arnaldo Daraya. O rap brasileiro e os Racionais MCs. In: Simpósio Internacional do Adolescente. 1. São Paulo. 2005. D’ANDREA, Tiaraju. Contexto histórico e artístico de produção do fenômeno Racionais MCs: uma ruptura musical. In: Música Popular em Revista, Campinas, ano 5, v. 1, p. 95- 112, jul.-dez. 2017. FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador: EDUFBA, 2008. Traduzido por Renato da Silveira. FERNANDES, Joseli Aparecida; PEREIRA, Cilene Margarete. Do griot ao rapper: narrativas da comunidade. In: Revista da Universidade Vale do Rio Verde. Vol. 15, nº 2. Três Corações, Ago/Dez 2017, p. 620-632. FILHO, Sílvio de Almeida Carvalho. A Masculinidade em Connell: os mecanismos de pensamento articuladores de sua abordagem teórica. In: XIII Encontro de História Anpuh- Rio. Rio de Janeiro. 2008. GILROY, Paul. O Atlântico Negro. Modernidade e dupla consciência. Rio de Janeiro: Centro de Estudos Afro-Asiáticos, Universidade Cândido Mendes, 1993. Traduzido por Cid Knipel Moreira. GUERRA, Paula. Capicua e Bourdieu: entre o rap e a sociologia. In: Correntes Atuais da Sociologia II. Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Porto. 2017 GUTMANN, Matthew C. Os significados de ser homem em uma colônia popular na Cidade do México. Niterói: CEAD/Universidade Federal Fluminense, 2017. Traduzido por Ana Maria Raietparvar e Mariana Ruggieri. HERBJORNSRUD, Dag. Os africanos que propuseram ideias iluministas antes de Locke e Kant. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/12/1945398-osafricanos- que-propuseram-ideias-do-iluminismo-antes-de-locke-e-kant.shtml>. Acesso em: 15.Jul.2019. HIRATA, Daniel Veloso. Sobreviver na adversidade: entre o mercado e a vida. Tese (Doutorado em Sociologia). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 370. 2010. IMPRENSA e redes sociais são as instituições de maior prestígio, diz Datafolha. Folha de São Paulo. São Paulo. 18.jun.2015. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1604544-imprensa-e-redes-sociais-sao-asinstituicoes- de-maior-prestigio-diz-datafolha.shtml>. Acesso em: 19.Ago.2019. JUNKES, Guilherme. Colin Kaepernick, um homem (negro) entre gigantes (brancos) da NFL. Disponível em: <https://vaiserrimando.com.br/2019/02/01/colin-kaepernick-homemnegro- entre-gigantes-brancos-nfl/>. Acesso em: 15.Jul.2019. KIMMEL, Michael S. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. In: Seminario Masculinidades y Equidad de Genero en America Latina. Santiago, Chile. 1998. LEMOS, Carolyne dos Santos. Teologia da Prosperidade e sua expansão pelo mundo. In: Revista Eletrônica Espaço Teológico. Vol. 11, nº 20. São Paulo. Jul/Dez 2017, p. 80-96. LOPES, Nei. O samba na realidade: a utopia da ascensão social do sambista. Rio de Janeiro: Edições Malungo, 2012. MACHADO, Carly Barboza. Pentecostalismo e o sofrimento do (ex-)bandido: testemunho, mediações, modos de subjetivação e projetos de cidadania nas periferias. In: Horizontes Antropológicos. Ano 20, nº 42. Porto Alegre. Jul/Dez 2014, p.153-180. MBEMBE, Achille. Necropolítica. In: Revista PPGAV/EBA. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 122-151, n. 32, dez 2016. MELO, Flávia Valéria. A experiência neopentecostal na prisão: uma discussão sobre efervescência religiosa, racionalidade e secularização. In: Revista Aulas - Dossiê Religião. Nº 4. Campinas. Abr/Jul 2007. MELO, Marilene Carlos do. A figura do griot e a relação memória e narrativa. In: LIMA, Tânia; NASCIMENTO, Izabel; OLIVEIRA, Andrey (Orgs.). Griots culturas africanas linguagem, memória, imaginário. Natal: Lucgraf, 2009, cap. XIX, 148-156. MENEZES, Jaileila Araújo; COSTA, Mônica Rodrigues. Posicionamentos e controvérsias no movimento hip-hop. In: Revista Estudos de Psicologia. Nº 18 (2). Campinas. Abr/Jun 2013, p. 389-396. MORAES, Gerson Leite de. Neopentecostalismo: um conceito-obstáculo na compreensão do subcampo religioso pentecostal brasileiro. In: REVER - Revista de Estudos da Religião. Vol. 2. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. Jun 2010, p. 1-19. MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional vs. identidade negra. Petrópolis/RJ: Vozes, 1999. PIMENTEL, Spensy. O livro vermelho do hip-hop. Monografia (Graduação em Jornalismo). Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1997. PINHO, Osmundo. Qual é a identidade do homem negro?. In: Revista Democracia Viva. nº 22. Ibase. Rio de Janeiro. Jun/Jul 2004, p. 64-69. RIBEIRO, Christian Carlos Rodrigues.A cidade para o movimento hip-hop: jovens afrodescendentes como sujeitos políticos. In: Humanitas. Vol. 9, nº 1. Campinas. Jan/Jun 2006, p.57-71. RODRIGUES, Vladimir Miguel. O X de Malcolm e a questão racial norte-americana. São Paulo: Editora Unesp, 2013. SENKEVICS, Adriano. O conceito de gênero por Judith Butler: a questão da performatividade. 2013. Disponível em: <https://www.geledes.org.br/o-conceito-de-generopor- judith-butler-a-questao-da-performatividade/>. Acesso em: 19.Ago.2019. SIMÕES, J.; FRANÇA I.; MACEDO, M. Jeitos de corpo: cor/raça, gênero, sexualidade e sociabilidade juvenil no centro de São Paulo. In: Cadernos Pagu. Nº 35.Campinas. Dez 2010, p.37-78. SOUZA, Henrique Restier da Costa. O mal-estar da masculinidade negra contemporânea. 2017. Disponível em: <http://justificando.cartacapital.com.br/2017/08/16/omal- estar-da-masculinidade-negra-contemporanea/>. Acesso em: 23 jan. 2018. SOUZA, Henrique Restier da Costa. Pensar o Homem Negro é um ato político. 2019. Disponível em: < https://ceert.org.br/noticias/genero-mulher/25131/pensar-o-homem-negro-eum- ato-politico>. Acesso em: 29 jul. 2019 SOUZA, Rolf Malungo de. Confraria da Esquina: o que os Homens de Verdade falam entre si em torno de uma carne queimando. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 103. 2003. SOUZA, Rolf Malungo de. As representações do homem negro e suas consequências. In: Revista Fórum Identidades. Ano 3, vol. 6. Itabaiana. Jul/Dez 2009, p. 97-115. SOUZA, Rolf Malungo de. Falomaquia: homens negros e brancos e a luta pelo prestígio da masculinidade em uma sociedade do Ocidente. In: Revista Antropolítica. nº 34. Niterói. Jan/Jul 2013, p. 35-52. TAKAHASHI, Henrique Yagui.Capítulo 4, Versículo 3: o "crime" na teologia dos Racionais MCs. Trabalho apresentado no seminário Território, Crime e Ordenamento Social (CEM/CEBRAP). 2012. VIANNA, Hermano.O Atlântico Negro. 1999. Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1411199904.htm >. Acesso em 22.Jun.2019. WARE, Vron. Pureza e perigo: raça, gênero e histórias de turismo sexual. In: WARE, Vron (Org.) Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. Traduzido por Vera Ribeiro. WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999. Traduzido por Régis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa. WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Cengage Learning, 2001. RACIONAIS MCs. Holocausto Urbano. Zimbabwe.1990. RACIONAIS MCs. Raio X do Brasil. Zimbabwe.1993. RACIONAIS MCs. Sobrevivendo no Inferno. Cosa Nostra. 1997. RACIONAIS MCs. Nada Como Um Dia Após o Outro Dia. Cosa Nostra. 2002. RACIONAIS MCs. 1000 Trutas, 1000 Tretas. Cosa Nostra. 2006. RACIONAIS MCs. Cores e Valores. Cosa Nostra. 2014.por
dc.subject.cnpqCiências Políticapor
dc.thumbnail.urlhttps://tede.ufrrj.br/retrieve/73341/2019%20-%20Vitor%20Morais%20Gomes.Pdf.jpg*
dc.originais.urihttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/6615
dc.originais.provenanceSubmitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2023-05-23T16:15:59Z No. of bitstreams: 1 2019 - Vitor Morais Gomes.Pdf: 1567373 bytes, checksum: 669ad91da7fcb51fdcbd59f9fdbf1330 (MD5)eng
dc.originais.provenanceMade available in DSpace on 2023-05-23T16:15:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019 - Vitor Morais Gomes.Pdf: 1567373 bytes, checksum: 669ad91da7fcb51fdcbd59f9fdbf1330 (MD5) Previous issue date: 2019-09-20eng
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Sociais

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2019 - Vitor Morais Gomes.Pdf1.53 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.