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dc.contributor.authorCoelho, Renata Cristina de Souza
dc.date.accessioned2023-12-22T01:49:27Z-
dc.date.available2023-12-22T01:49:27Z-
dc.date.issued2011-05-02
dc.identifier.citationCOELHO, Renata Cristina de Souza. Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) do estrato arbustivo-arbóreo em fragmentos florestais de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. 2011. 59 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais) - Instituto de Florestas, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2011.por
dc.identifier.urihttps://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11262-
dc.description.abstractNo bioma Mata Atlântica, o desmatamento e o consequente processo de fragmentação florestal vêm se agravando desde o século XVI. Dados recentes estimam que a área coberta com remanescentes florestais de Mata Atlântica representa entre 11,6% a 16% de sua extensão original, tendo como consequência a extinção de espécies, devido à diminuição e isolamento dos hábitats e ao efeito de borda. Dentre os animais, os insetos se destacam por apresentarem o maior número de espécies e participarem de um grande número de interações com outros organismos. Sendo bons bioindicadores em estudos de avaliação de impactos ambientais, incluindo os efeitos da fragmentação florestal. Comunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) têm sido utilizadas como bioindicadoras em função de sua elevada riqueza de espécies e por responderem a mudanças no ambiente. O principal objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos da fragmentação florestal sobre a riqueza, a diversidade e a composição das comunidades de formigas que forrageiam sobre plantas. Além disso, verificou-se as variações espaciais e temporais desta comunidade e a influência da estrutura da vegetação e sob a riqueza e diversidade da mirmecofauna arborícola. O estudo foi realizado durante a estação seca de 2009 e a estação chuvosa de 2010. Foram amostrados oito fragmentos florestais do Município de Vassouras, além da Reserva Biológica do Tinguá, no Estado do Rio de Janeiro. Em uma parcela de 120 m2, 20 árvores com CAP entre 15 a 40 cm foram marcadas, estando estas distantes em cerca de 10 m entre si. Uma mesma quantidade de sardinha, em óleo comestível, foi colocada no tronco de cada uma das árvores e sobre papel branco, com 10 cm x 12 cm, distribuídas sobre 20 arbustos, próximos das respectivas árvores, a altura aproximada de 1 m. As iscas foram colocadas no horário entre 10:30h e 11:00h, permanecendo 1 hora sobre a vegetação. Para estudar a estrutura da vegetação, foi utilizado o método do toque. Todas as árvores com CAP acima de 5 cm foram contadas e morfoespeciadas e também foram obtidas a porcentagem de cobertura do dossel. A fim de estudar a influência dos fatores abióticos, foram registradas, com termohigrômetro, a temperatura e a umidade relativa do ar. Foi coletado um total de 73 morfoespécies de formigas distribuídas em 20 gêneros e seis subfamílias: Myrmicinae (33), Dolichoderinae (15), Formicinae (12), Pseudomyrmecinae (7), Ponerinae (3), Ectatomminae (2) e Ecitoninae (1). Pheidole foi o gênero com maior riqueza de espécies (13), seguido de Linepithema (9) Solenopsis (8), Pseudomyrmex (7) e Brachymyrmex (6). No geral, o índice de diversidade e a riqueza de espécies de formigas foram maiores na estação chuvosa que na estação seca. Foram encontradas 12 espécies exclusivas na estação seca e 32 na estação chuvosa. A variação de tamanho dos fragmentos não influenciou a riqueza de espécies de formigas numa escala local. As análises de regressão múltipla passo a passo para os dados da estrutura da vegetação dos fragmentos revelaram que a riqueza e a diversidade (H’) de espécies de formigas dependeram, principalmente, da densidade de arbustos e árvores. Isto mostra que para a comunidade de formigas arborícolas, a qualidade do hábitat é mais importante do que o tamanho da área, ressaltando a importância do estado de conservação dos fragmentos para a proteção da biodiversidade da Mata Atlânticapor
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiropor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBiodiversityeng
dc.subjectinsect-plant interactionseng
dc.subjectBiodiversidadepor
dc.subjectinterações inseto-plantapor
dc.subjectestrutura da vegetaçãopor
dc.subjectVassouraspor
dc.subjectvegetation structurepor
dc.subjectbroomspor
dc.titleComunidades de formigas (Hymenoptera: Formicidae) do estrato arbustivo-arbóreo em fragmentos florestais de Mata Atlântica no Rio de Janeiropor
dc.title.alternativeAnt communities (Hymenoptera: Formicidae) of the woody layer in forest fragments of Atlantic Forest in Rio de Janeiroeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.abstractOtherIn the Atlantic forest, deforestation and the resulting forest fragmentation have been worsening since the sixteenth century. Recent data estimate that the area covered with forest of Mata Atlantica represents between 11.6% and 16% of its original length, resulting in the extinction of species due to habitat reduction and isolation and edge effect. Among animals, insects are noted for presenting the largest number of species and participate in a large number of interactions with other organisms. Being good bioindicators in studies of environmental impact assessment, including the effects of forest fragmentation. Ant communities (Hymenoptera: Formicidae) have been used as bioindicators because of their high species richness and respond to environmental changes. The main objective was to study the effects of forest fragmentation on the richness, diversity and community composition of ants foraging on plants. Moreover, there was the spatial and temporal variations of this community and the influence of vegetation structure and in the richness and diversity of arboreal ant fauna. The study was conducted during the dry season of 2009 and the rainy season of 2010. We sampled eight forest fragments in the City of Vassouras, besides Tinguá Biological Reserve, State of Rio de Janeiro. In a plot of 120 m2, 20 trees with CAP between 15 to 40 cm were marked, these being distant about 10 m apart. The same amount of sardines in edible oil, was placed in the trunk of each tree and on white paper, 10 cm x 12 cm, distributed over 20 bushes near their trees, the approximate height of 1 m. The baits were placed in the schedule between 10:30 and 11:00, one hour remaining on the vegetation. To sample the vegetation structure, we used the method of touch. All trees with CAP over 5 cm were counted and morphospecies and were also obtained the percentage of canopy cover. In order to study the influence of abiotic factors were recorded temperature and relative humidity. We collected a total of 73 morphospecies of ants distributed in 20 genera and six subfamilies, Myrmicinae (33), Dolichoderinae (15), Formicinae (12), Pseudomyrmecinae (7), Ponerinae (3), Ectatomminae (2) and Ecitoninae (1). Pheidole was the largest genus with species richness (13), followed by Linepithema (9) Solenopsis (8), Pseudomyrmex (7) and Brachymyrmex (6). Overall, the diversity index and species richness of ants were higher in the rainy season than in dry season. We found 12 unique species in the dry season and 32 in the rainy season. The variation of fragment size did not influence the species richness of ants on a local scale. The multiple regression analysis step by step to the data of vegetation structure of the fragments revealed that the richness and diversity (H') of ant species depended mainly on the density of shrubs and trees away all the vegetation structure has influenced ant community. This shows that for the arboreal ant community, the habitat quality is more important than the size of the area, stressing the importance of conservation of the Atlantic.por
dc.contributor.advisor1Queiroz, Jarbas Marçal de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3716769685247180por
dc.contributor.referee1Morini, Maria Santina de Castro
dc.contributor.referee2Freitas, André Felippe Nunes de
dc.creator.ID9444029760por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4367783964482678por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentInstituto de Florestaspor
dc.publisher.initialsUFRRJpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestaispor
dc.relation.referencesADIS, J.; LUBIN, Y. D.; MONTGOMERY, G. C. Arthropods from the canopy of inundated terra firme forests near Manaus, Brazil, with critical considerations on the pyrethrum fogging technique. Studies on Neotropical Fauna and Environment, V.19, p. 223-236, 1984. ALBUQUERQUE, E. Z.; DIEHL-FLEIG, E.; DIEHL, E. Density and distribution of nests of Mycetophylax simplex (Emery) (Hymenoptera, Formicidae) in areas with mobile dunes on the northern coast of Rio Grande do Sul, Brazil. Revista Brasileira de Entomologia, V. 49, p.123-126, 2005. ALENCAR, A. A. C.; SOLO´RZANO, L. A.; NEPSTAD, D. C.; Modeling forest understory fires in an eastern Amazonian landscape. Ecological Applications, p.139–149, 2004. ALONSO, L. E. Ants as indicators of diversity. In: AGOSTI, D.; MAJER, J. D.; ALONSO, L. E.; SCHULTZ, T. R. (eds.). Ants: standard methods for measuring and monitoring biodiversity. Washington, Smithsonian Institution, 2000, p.80-88. ALONSO, L. E.; AGOSTI, D. 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dc.subject.cnpqEcologiapor
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