Please use this identifier to cite or link to this item: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10869
Tipo do documento: Dissertação
Title: Composição, diversidade e riqueza de formigas na Restinga de Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil
Other Titles: Composition, diversity and richness of ants in the Restinga da Marambaia, Rio de Janeiro, Brazil
Authors: Vargas, André Barbosa
Orientador(a): Nunes, Antonio José Mayhé
Primeiro coorientador: Queiroz, Jarbas Marçal de
Keywords: armadilha de solo;Formicidae;serapilheira;pitfall traps;Formicidae;litter
Área(s) do CNPq: Zoologia
Idioma: por
Issue Date: 24-Mar-2006
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Citation: VARGAS, André Barbosa. Composição, diversidade e riqueza de formigas na Restinga de Marambaia, Rio de Janeiro, Brasil. 2006. 78 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica - RJ, 2006.
Abstract: O presente estudo avaliou a riqueza e composição em espécies de formigas na Restinga de Marambaia, Rio de Janeiro, RJ. O local é uma longa faixa de areia, com aproximadamente 40 km de extensão, separando a Baía de Sepetiba do Oceano Atlântico. A coleta de formigas foi realizada em agosto de 2004 e março de 2005 em 18 parcelas distribuídas em três tipos vegetacionais: (1) fisionomia da comunidade arbustiva aberta de Palmae; (2) fisionomia de thicket fechado de Myrtaceae e (3) fisionomia de Floresta de restinga. Em cada parcela de 1200 m2 foram utilizadas 20 armadilhas de solo do tipo pitfall , distantes 10 m entre si, que permaneceram ativas por 48 h, totalizando 360 unidades amostrais, sendo 180 no inverno e 180 no verão. Variáveis ambientais como a temperatura e umidade do solo, porcentagem de cobertura do solo por serapilheira e profundidade da serapilheira foram medidas. Os dados foram submetidos a estimativas de riqueza pelo programa Estimates, a análise de variância ANOVA e a um modelo de regressão múltipla. Foram coletados um total de 9.406 indivíduos distribuídos em oito subfamílias, 36 gêneros e 92 espécies. Do total de 92 espécies 51 (55,4%) foram identificadas até gênero, quatro (4,4%) em grupos de espécies e 37 (40,2%) puderam ser efetivamente identificadas ao nível de espécie. Os gêneros que representaram o maior número de espécie foram Pheidole com nove, Hypoponera com sete, Camponotus e Solenopsis com cinco e Gnamptogenys e Crematogaster com quatro, representando 40% das espécies amostradas. A riqueza de espécies variou nas duas estações para as três fisionomias vegetais estudadas: a fisionomia da comunidade arbustiva aberta de Palmae com 37 espécies, sendo sete exclusivas; a fisionomia thicket fechado de Myrtaceae apresentou 63 espécies também com sete espécies exclusivas, e; a fisionomia de Floresta de restinga apresentou 73 espécies com 16 exclusivas. A similaridade de Jaccard, calculada para a riqueza de espécies, para as duas expedições de coleta (inverno e verão) foi de 64%. As estimativas de riqueza tanto no inverno quanto no verão tiveram o estimador Jackknife 2 com a maior estimativa e o Bootstrap com a menor para todas as fisionomias estudadas. A analise de variância revelou uma diferença significativa para a riqueza de espécies observadas, diversidade de Shannon e abundância nas fisionomias, porém não houve efeito significativo da interação fisionomia e estação para qualquer dos parâmetros analisados. As duas estações revelaram que a riqueza de espécies de formigas depende principalmente da profundidade de serapilheira, tal variável explicou 72,25% da variação na riqueza de espécies. Para o índice de diversidade de Shannon a porcentagem de cobertura do solo por serapilheira explicou 49%. A eqüitabilidade de Pielou não revelou correlação significativa com nenhuma das variáveis ambientais estudadas. A profundidade de serapilheira explicou 40% da variação na abundância observada neste estudo. Estes resultados auxiliaram na compreensão dos padrões de diversidade de formigas de serapilheira, contribuindo também para o maior conhecimento da fauna de formigas de ambientes de restinga.
Abstract: Representing one of the environments of Atlantic Forest, Restinga da Marambaia (localized in Rio de Janeiro, Brazil) is a long sand strip, with approximately 40 km of extension, dividing Sepetiba Bay from the Atlantic Ocean. The present research studied ants species richness and composition in the ecosystem above-mentioned. The ants collection was achieved in August/2004 and March/2005 from 18 samples gray distributed in three different vegetation types: (1) open shrub community of Palmae physiognomy; (2) close thicket of Myrtaceae physiognomy and (3) restinga forest physiognomy. In each plot with 1.200 m² were used 20 pitfall traps, distant 10 m between each other, that remained active for 48 h, totaling 360 sample units, being 180 in the winter and 180 in the summer. Environmental variables as soil temperature and humidity, percentage of soil covering by litter and litter depth were measured. The data were submitted to richness estimate by EstimateS program, to ANOVA variance analysis and to a multiple regression model. Were collected 9.406 specimens distributed in eight subfamilies, 36 genera and 92 species. Within 92 species, 51 (55,4%) were identified until genera; four (4,4%) in specie groups and 37 (40,2%) could be effectively identified until specie level. The genera with the biggest species numbers were Pheidole with nine, Hypoponera with seven, Camponotus and Solenopsis with five and Gnamptogenys and Crematogaster with four, representing 40% of sampled species. The richness species changed in both season for the three vegetation physiognomy studied: open shrub community of Palmae physiognomy with 37 species, being seven exclusive species; close thicket Myrtaceae physiognomy showed 63 species, also with seven exclusive species and restinga forest physiognomy presented 73 species with 16 exclusive species. Jaccard similarity, calculated for the species richness, for both sample expeditions (winter and summer) was 64%. The richness estimate, both in the winter as in the summer, had Jackknife 2 with the biggest estimate and the Bootstrap with the smallest one for all the physiognomies studied. The variance analysis revealed a significant difference for the species richness observed, Shannon diversity and abundance in the physiognomies, however there weren t significant effects of the interaction between physiognomy and season for any of the parameters observed. Both seasons revealed that the ant species richness depend mainly the litter depth, as such variable explained 72,25% of the species richness variation. For Shannon diversity index, the soil covering by litter percentage explained 49%. Pielou equitability didn t reveal significant correlation with any of the environmental variables studied. The litter depth explained 40% of the variation in the abundance observed in this research. These results helped in the comprehension of the litter ants diversity, also contributing for the knowledge about ant fauna in the restinga ecosystems.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10869
Appears in Collections:Mestrado em Biologia Animal

Se for cadastrado no RIMA, poderá receber informações por email.
Se ainda não tem uma conta, cadastre-se aqui!

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2006 - André Barbosa Vargas.pdfDocumento principal6.78 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.