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Tipo do documento: Dissertação
Title: Biologia reprodutiva de Sturnira lilium (Chiroptera, Phyllostomidae) na Floresta Atlântica do estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil
Other Titles: Reproduction of the bat Sturnira lilium (Chiroptera, Phtllostomidae) in the Atlantic Forest, southeastern Brazil
Authors: Godoy, Maíra Sant’Ana de Macedo
Orientador(a): Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa
Primeiro membro da banca: Esbérard, Carlos Eduardo Lustosa
Segundo membro da banca: Peracchi, Adriano Lúcio
Terceiro membro da banca: Geise, Lena
Quarto membro da banca: Mello, Marco Aurélio Ribeiro de
Keywords: Sazonal;período reprodutivo;pluviosidade;temperatura;seasonality;reproductive season;rain influence;temperature
Área(s) do CNPq: Zoologia
Idioma: por
Issue Date: 26-Apr-2013
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
Citation: GODOY, Maíra Sant’Ana de Macedo. Biologia reprodutiva de Sturnira lilium (Chiroptera, Phyllostomidae) na Floresta Atlântica do estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. 2013. 36 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Instituto de Biologia, Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2013.
Abstract: Em relação aos eventos reprodutivos, os morcegos podem ser monoestrais ou poliestrais e sazonais ou assazonais. A estratégia adotada por cada espécie ou população depende de fatores externos como variações do clima regional. Para os morcegos do continente sul-americano ainda não existe estudo comparativo entre as possíveis estratégias reprodutivas, sendo poucas as espécies que já tiveram sua biologia analisada detalhadamente. Nosso objetivo foi analisar os dados reprodutivos de Sturnira lilium obtidos em diversos locais do estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. De maio de 1989 a dezembro de 2011, realizamos amostragens em 64 locais no bioma de Floresta Atlântica, com altitudes que variam do nível do mar a 1.300 m. No total, obtivemos 2.602 capturas de S. lilium: 1.242 fêmeas adultas, 1.225 machos adultos e 136 subadultos (machos e fêmeas). A proporção sexual foi de 0,99 machos: 1 fêmea. O mês de janeiro apresentou um viés na proporção sexual para fêmeas. Estudos de longo prazo e com grande variedade de locais inibem as variações na proporção sexual final. Obtivemos fêmeas gestantes em todos os meses, com exceção do mês de julho e fêmeas lactantes em todos os meses. Este padrão é um indício de classificação para um evento reprodutivo asazonal. A proporção de machos com testículos escrotados foi maior nos meses em que houve maior percentagem de fêmeas potencialmente receptivas. Algumas espécies de morcegos de regiões tropicais apresentam machos com espermatogênese ampliada quando as fêmeas são receptivas ao estro pós-parto. A produção de gametas masculinos precisa ser sincronizada com a ciclicidade das fêmeas. A duração do evento reprodutivo variou anualmente e é independente da precipitação acumulada. Somente com longas amostras e em diferentes condições poderemos reconhecer as estratégias adotadas por cada espécie em cada localidade e, com isso, amostragens anuais são pouco representativas. Tal variação demonstra a adaptabilidade aos ciclos anuais e plurianuais de precipitação, como já observado em outras espécies de morcegos e evidenciam que variações locais também podem ser esperadas como determinantes para o período reprodutivo. No presente estudo, as maiores proporções de fêmeas grávidas e lactantes foram observadas nos meses de maior precipitação favorecendo o período de lactação e cria dos filhotes na época de maior disponibilidade de alimento. No entanto, não obtivemos relação linear do percentual de fêmeas lactantes com as mesmas variações climáticas. Os meses mais chuvosos foram também os mais quentes, sendo difícil distinguir o papel de cada variável na determinação da sazonalidade reprodutiva de S. lilium. Concluímos que Sturnira lilium apresenta reprodução poliéstrica asazonal com estro pós-parto e o início do evento reprodutivo é influenciado pelo aumento dos índices pluviométricos para esta espécie nesta longitude.
Abstract: Bats can be monoestrous or polyestrous, and seasonal or non-seasonal in their reproductive patterns. The strategy adopted by each species or population depends on the regional climate. For the bats of South America there is still no comparative study of the possible reproductive strategies, with few species that have had their biology analyzed in detail. The objective this study was to analyze reproductive data of Sturnira lilium from long-term sampling carried out in several sites in Rio de Janeiro states, southeastern Brazil. We carried out sampling in 64 sites (with altitudes ranging from 0 to 1.300 m a.s.l.) from May 1989 to December 2011. In total, we obtained 2602 captures of S. lilium: 1.242 adult females, 1.225 adult males, and 136 subadults. The sex ratio was 0,99 males: 1 female, varying a little among months. The proportion of males with scrotal testes was higher in months when the percentage of potentially receptive females was higher. Long-term studies and with many local variations inhibit the variation in end sexual proportion. We recorded pregnant every month, except July and lactating females in all months. This pattern is an indication rating for a reproductive event non-seasonal. The proportion of males with testes evident was higher in the months when there was a higher percentage of potentially receptive females. Species of tropical bats have shown males with spermatogenesis expanded when females are receptive to estrus postpartum. The production of male gametes must be synchronized with the cyclicity of the females. The duration of the reproductive event ranged annually and is independent of accumulated precipitation. Only with long samples and with different conditions we will recognize the strategies adopted by each species in each locality and, therefore, the samples annually are unrepresentative. This variation demonstrates adaptability to annual and multi-annual cycles of precipitation, as observed in other species of bats and show that local variations can also be expected as crucial factor for the reproductive period. In the present study, the highest proportions of pregnant and lactating females were observed in the months of highest precipitation favoring the lactation period and creates of pups at the time of greatest food availability. However, there was no linear relationship of the percentage of lactating females with the same climatic variations. The rainiest months are also the hottest, it is difficult to distinguish the role of each variable in determining the reproductive seasonality of S. lilium. We conclude that Sturnira lilium presents non-seasonal polyestrous reproduction with postpartum estrus and early reproductive event is influenced by the increase in rainfall for this species in this longitude.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10784
Appears in Collections:Mestrado em Biologia Animal

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