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Tipo do documento: Dissertação
Title: Barras de ferro como subsídio ao uso do Radar de Penetração no Solo (GPR) com antenas monoestáticas para imageamento de solos
Other Titles: Iron bars in support of the use of Ground Penetrating Radar (GPR) with monostatic antennas for soil imaging
Authors: Nascimento, Carlos Wagner Rodrigues do
Orientador(a): Ceddia, Marcos Bacis
Primeiro coorientador: Vasques, Gustavo Mattos
Primeiro membro da banca: Vasques, Gustavo Mattos
Segundo membro da banca: Pereira, Marcos Gervasio
Terceiro membro da banca: Teixeira, Wenceslau Geraldes
Keywords: Sensoriamento proximal do solo;Geofísica de exploração;Constante dielétrica;Horizontes do solo;Proximal soil sensing;Exploration geophysics;Dielectric constant;Soil horizons
Área(s) do CNPq: Agronomia
Idioma: por
Issue Date: 14-Feb-2019
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Agronomia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Agronomia - Ciência do Solo
Citation: NASCIMENTO, Carlos Wagner Rodrigues do. Barras de ferro como subsídio ao uso do Radar de Penetração no Solo (GPR) com antenas monoestáticas para imageamento de solos. 2019. 89 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia, Ciência do Solo) - Instituto de Agronomia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2019.
Abstract: O Radar de Penetração no Solo (GPR) é uma ferramenta geofísica para o estudo de solos. A interpretação dos seus resultados depende da correlação entre os dados geofísicos com os dados coletados em campo. Para o estudo da espessura de horizontes ou camadas de solos, ou mesmo da espessura do solo como um todo, é necessário um método que consiga medir a velocidade do pulso eletromagnético no solo para modelar a profundidade do radargrama. Mas, apesar de haver métodos que possibilitam modelar a profundidade, como o Common Midpoint (CMP), que é um método que apresenta melhor resultado entre os demais, não há garantia absoluta da profundidade investigada do alvo devido a diversos fatores, como a presença de ruídos. Além disso, a técnica do CMP é restrita para modelos de GPR com antenas biestáticas. Desta forma, este trabalho investiga em quais tipos de solos, com diferentes atributos físicos, químicos e morfológicos, o uso de barras de ferro pode auxiliar na identificação da profundidade de horizontes utilizando o GPR. O estudo foi realizado na Fazendinha Agroecológica km 47 (Sistema Integrado de Produção Agroecológica - SIPA) que faz parte da Embrapa Agrobiologia, da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Para a realização do trabalho, inseriram-se barras de ferro nas transições dos horizontes em dez perfis de solo expostos em trincheiras (sendo cinco Planossolos Háplicos, três Argissolos Vermelhos, um Argissolo Amarelo e um Cambissolo Háplico) e obtiveram-se imagens com um GPR com duas antenas monoestáticas blindadas (com frequências de 450 e 750 MHz, respectivamente), com posterior processamento dos radargramas. A antena de 450 MHz produziu radargramas mais nítidos em comparação àqueles obtidos com a antena de 750 MHz, sendo que as hipérboles geradas pelas barras de ferro no radargrama foram mais visíveis nos solos de textura arenosa, especialmente nas transições texturais marcantes entre horizontes arenosos e argilosos. Adicionalmente, as barras de ferro puderam ser identificadas em horizontes com maiores quantidades de argila sob condições específicas. A velocidade do pulso eletromagnético teve valores mais constantes ao longo da seção vertical dos radargramas gerados pela antena de 450 MHz quando calculada em horizontes arenosos em comparação aos horizontes de textura mais argilosa. Conclui-se que as barras de ferro são eficientes para a distinção imediata das transições de horizontes com diferença nítida entre os atributos físicos, notadamente nos teores de argila e areia.
Abstract: The Ground Penetrating Radar (GPR) is a geophysical tool for the study of soils. The interpretation of its results depends on the correlation between the geophysical data and the data collected in the field. In the study of the thickness of horizons or layers of soils, or even the thickness of the soil as a whole, a methodology that can estimate the velocity of the electromagnetic pulse in the soil is necessary for modeling the soil depths in the radargram. However, although there are methods that allow depth modeling, such as the Common Midpoint (CMP), which is a method that presents better result among other methods, there is no absolute guarantee of identifying the correct depth of the target due to several factors, such as the presence of noise. In addition, the CMP technique is restricted to GPR models with bistatic antennas. Thus, this work aimed to investigate in which soil types, with distinct physical, chemical and morphological attributes, the use of iron bars can help in identifying the depths of soil horizons using GPR. This study was developed at Fazendinha Agroecológica km 47 (Sistema Integrado de Produção Agroecológica - SIPA) that is part of Embrapa Agrobiologia, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio) and Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. For this, iron bars were inserted in the transitions of the horizons in ten soil profiles (five Planossolos Háplicos, three Argissolos Vermelhos, one Argissolo Amarelo and one Cambissolo Háplico) exposed in trenches, which were surveyed using a GPR with two monostatic shielded antennas (with frequencies of 450 and 750 MHz, respectively), with further processing of the radargrams. The 450 MHz antenna produced sharper radargrams than those from the 750 MHz antenna, and the hyperboles generated by the iron bars in the radargram were more visible in sandy soils, especially in the strong textural transitions between sandy to clayey horizons. In addition, iron bars could be identified in clayey horizons under specific conditions. The estimated electromagnetic pulse velocity had more constant values along the vertical section of the radargrams generated by the 450 MHz antenna in sandy horizons than in clayer ones. In conclusion, the iron bars are efficient for the immediate distinction of the transitions between horizons with a clear difference in physical properties, notably in the clay and sand contents.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10574
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