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Tipo do documento: Tese
Title: Dieta funcional para juvenis de beijupirá: inclusão da alga marinha Ulva fasciata
Other Titles: Functional diet for juvenile beijupirá: inclusion of seaweed Ulva fasciata
Authors: Dias, Giselle Eler Amorim
Orientador(a): Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Primeiro coorientador: Seixas Filho, José Teixeira de
Segundo coorientador: Pereira, Marcelo Maia
Primeiro membro da banca: Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
Segundo membro da banca: Salles, Cristiane Martins Cardoso de
Terceiro membro da banca: Nascimento, Aparecida Alves do
Quarto membro da banca: Rodrigo, Takata
Quinto membro da banca: Mello, Silvia Conceição Reis Pereira
Keywords: Ulva fasciata;Sistema multitrófico integrado;Beijupirá;Ulva fasciata;Integrated multitrophic system;Cobia
Área(s) do CNPq: Zootecnia
Idioma: por
Issue Date: 29-May-2017
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Zootecnia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Citation: DIAS, Giselle Eler Amorim. Dieta funcional para juvenis de beijupirá: inclusão da alga marinha Ulva fasciata. 2017. 89 f.. Tese( Doutorado em Zootecnia) - Instituto de Zootecnia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica-RJ, 2018.
Abstract: Um dos maiores entraves para a produção de beijupirá (Rachycentron canadum) é a formulação de dietas, que venham atender às necessidades nutricionais da espécie em cativeiro. Em vista disso, a utilização de alimentos funcionais em dieta animal tem sido valorizada devido aos benefícios à saúde que esses alimentos podem promover. A macroalga Ulva fasciata possui atividades biológicas, como ação antioxidante e antiflamatória. Portanto, este estudo teve como objetivo incluir o farelo de Ulva fasciata como ingrediente funcional na dieta para a criação dessa espécie. Desta forma, contribuindo para o desenvolvimento de técnicas sustentáveis de produção de beijupirá, foi montada uma unidade de aquicultura multitrófica integrada em sistema de recirculação de água, tendo a U. fasciata como uma das etapas de filtração. Para a avaliação da eficiência da utilização da macroalga na dieta do peixe foram ofertadas dietas peletizadas isoproteicas, isolipídicas e isocalóricas com a inclusão do farelo de Ulva fasciata (0,00; 5,00; 10,00 e 15,00%) com três repetições por tratamento. Foram distribuídos 20 peixes em cada unidade experimental de 310 L. Para avaliar o desempenho aos 62 e 94 dias de experimento, os juvenis de beijupirá ficaram em jejum de 24 horas. Os parâmetros avaliados foram: consumo alimentar, peso final, ganho de peso, conversão alimentar, comprimento, índice de eficiência alimentar, índice de consumo alimentar, taxa de crescimento específico, taxa de eficiência proteica e fator de condição. As respostas aos valores crescentes do farelo de Ulva fasciata foram avaliadas por análise de regressão para os parâmetros de desempenho, e analisados por meio dos modelos de regressão quadrática, conforme o melhor ajustamento obtido para cada variável. Os resultados submetidos à análise de variância pelo teste de médias (Tukey) a 5% de probabilidade de erro foram para os seguintes parâmetros: peso corporal, peso de vísceras, peso de fígado, índice viscerossomático (IVS), índice hepatossomático (IHS), composição corporal de peixes eviscerados, atividades de catalase, glutationa S-transferase e medidas morfométricas do intestino delgado. O programa estatístico utilizado foi o SISVAR. Para os dois períodos avaliados, não houve diferença para consumo de ração. Nos demais parâmetros avaliados houve diferença significativa aos 62 e 94 dias de experimentação, sendo que para todos os parâmetros a melhor porcentagem de inclusão da macroalga foi 10%. Houve diferença estatística para peso de peixe aos 94 dias e peso de vísceras. Não havendo diferença para peso de fígado, IVS e IHS. Houve efeito significativo para atividade de catalase mitocondrial e citoplasmática do fígado aos 94. Houve diferenças significativas para composição corporal de juvenis de beijupirá eviscerados. A umidade, cinzas e proteína da composição corporal não diferiram entre os tratamentos. A porcentagem de lipídeos dos peixes que não receberam o farelo de U. fasciata foi significativamente menor do que dos peixes que receberam 10 e 15%. Não houve diferença para morfometria intestinal. A macroalga U. fasciata pode ser incluída em dietas para juvenis de beijupirá
Abstract: One of the major obstacles to the production of cobia (Rachycentron canadum) is the formulation of diets that meet the nutritional needs of the species in captivity. In view of this, the use of functional foods in animal diet has been valued due to the health benefits that these foods can promote. The Ulva fasciata macroalga has biological activities, such as antioxidant and antiflammatory action. Therefore, this study aimed to include Ulva fasciata meal as a functional ingredient in the diet for this species. Thus, contributing to the development of sustainable techniques of beijupirá production, a multi-trophic aquaculture unit integrated in a water recirculation system was set up, with U. fasciata being one of the filtration stages. For the evaluation of the efficiency of the use of macroalga in the diet of the fish, isoproteic, isoproteic and isocaloric pelleted diets with inclusion of Ulva fasciata meal (0.00; 5.00, 10.00 and 15.00%) with three replicates per treatment. Twenty fish were distributed in each experimental unit of 310 L. To evaluate the performance at 62 and 94 days of experiment, cobia juveniles were fasted for 24 hours. The parameters evaluated were: food intake, final weight, weight gain, feed conversion, length, food efficiency index, food consumption index, specific growth rate, protein efficiency ratio and condition factor. Responses to the increasing values of Ulva fasciata meal were evaluated by regression analysis for performance parameters, and analyzed using the quadratic regression models, according to the best fit obtained for each variable. The results were submitted to the analysis of variance by means of the test of means (Tukey) at 5% probability of error, for the following parameters: body weight, viscera weight, liver weight, viscerosomal index (VSI), hepatosomatic index (HIS), body composition of eviscerated fish, catalase activities, glutathione S-transferase and morphometric measurements of the small intestine. The statistical program used was SISVAR. For the two evaluated periods, there was no significant difference for feed intake. In the other parameters evaluated there was a significant difference at 62 and 94 days of experimentation, and for all parameters the best inclusion percentage of the macroalga was 10%. There were differences for fish weight at 94 days and viscera weight. There was no difference for liver weight, VSI and HSI. There was a significant effect for mitochondrial and cytoplasmic catalase activity of the liver at 94. There were significant differences for body composition of eviscerated gossy juveniles. The moisture, ashes and protein of the body composition did not differ between the treatments. The percentage of lipids of the fish that did not receive the U. fasciata meal was significantly lower than the fish that received 10 and 15%. There was no difference for intestinal morphometry. The U. fasciata macroalga can be included in diets for cobia juvenile
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10278
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