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Tipo do documento: Tese
Title: Concentração de progesterona, metabólito de PGF2α e mudanças na expressão gênica do endométrio causado pela presença do embrião em éguas
Other Titles: Concentration of progesterone, metabolite of PGF2α, and embryomediate changes in endometrial gene expression in mares
Authors: Castro, Thadeu de
Orientador(a): Jacob, Júlio Cezar Ferraz
Primeiro membro da banca: Jacob, Júlio Cezar Ferraz
Segundo membro da banca: Mello, Marco Roberto Bourg de
Terceiro membro da banca: Jesus, Vera Lucia Teixeira de
Quarto membro da banca: Pinna, Aline Emerim
Quinto membro da banca: Gomes, Gustavo Mendes
Keywords: escova citológica;endométrio;gestação;PGFM;PTGES;cytobrush;edometrium;pregnancy
Área(s) do CNPq: Medicina Veterinária
Idioma: por
Issue Date: 23-Feb-2022
Publisher: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UFRRJ
Departamento: Instituto de Veterinária
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Citation: CASTRO, Thadeu de. Concentração de progesterona, metabólito de PGF2α e mudanças na expressão gênica do endométrio causado pela presença do embrião em éguas. 2022. 76 f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Sero0pédica, 2022.
Abstract: O objetivo do presente estudo foi caracterizar a relação entre as concentrações de progesterona (P4) e metabólito de PGF2α (PGFM) durante o período interovulatório em éguas não gestantes e comparar com o mesmo período em éguas gestantes, e avaliar efeitos local do embrião na expressão gênica endometrial durante o dia (dia 12, dia 0 = ovulação) de máxima mobilidade embrionária. Este estudo foi realizado em dois experimentos e é apresentado em dois capítulos respectivamente. No primeiro experimento, foram utilizadas égua não gestantes (n = 8) e éguas gestantes (n = 9) para avaliar as concentrações de P4 e PGFM. A hipótese 1 foi que as concentrações diárias de PGFM aumentam na interseção entre o final do aumento de P4 e a diminuição gradual de P4 (~ dia 6) em éguas não gestantes. A hipótese 2 foi que éguas gestantes têm pulsos de PGFM de baixa amplitude durante os dias correspondentes aos pulsos de alta amplitude na luteólise em éguas não gestantes. A concentração de P4 aumentou entre o dia da ovulação e ~ dia 6, e em seguida, diminuiu gradualmente até o início da luteólise em éguas não gestantes. Antes do início da luteólise, não houve diferença significativa na concentração de P4 entre as éguas não gestantes e gestantes. Nas éguas não gestantes, a concentração de PGFM aumentou no dia anterior ao início da luteólise (P < 0,04) e atingiu média máxima (42,9 ± 11,6 pg/mL) no dia 14. Nas éguas gestantes, um aumento inédito de PGFM ocorreu a partir do dia 12 até uma média máxima no dia 15 (16,7 ± 3,1 pg/mL). As concentrações diárias de PGFM não foram diferentes entre as éguas não gestantes e gestantes até antes da luteólise nas éguas não gestantes. Durante as sessões de 8 horas de coleta das amostras, as concentrações média e máxima de PGFM foram significativamente maiores nas éguas não gestantes do que nas éguas gestantes para cada sessão de 8 horas nos dias 13, 14 e 15. Os pulsos foram igualmente pequenos para os conjuntos de dias 4–7 e 9–11 nas éguas não gestantes e para todos os conjuntos de dias nas éguas gestantes. No segundo experimento, a expressão gênica do endométrio foi comparada entre o corno uterino com e sem o embrião de éguas gestantes (n = 13) e nos cornos uterinos de éguas não gestantes (n = 10). A hipótese 3 foi que há um aumento na produção de PGE2 e PGF2α no corno uterino adjacente ao embrião. Escova de citologia uterina foi utilizada para coletar amostras no seguimento médio de cada corno uterino no dia 12. Nas éguas não gestantes, não houve diferença na expressão gênica de qualquer gene avaliado entre os cornos uterinos ipsilateral e contralateral ao CL. Para a expressão gênica dos receptores de estrógeno, ESR1 foi menos (P < 0.03) e ESR2 foi mais (P < 0.04) expressado em éguas gestantes do que em éguas não gestantes. A expressão gênica do gene relacionado a síntese de PGE2 (PTGES) foi maior (P < 0.05) no corno uterino com (1.40 ± 0.10) do que sem (0.89 ± 0.10) o embrião e foi mais expressado (P < 0.05) no corno uterino com o embrião do que nos cornos uterinos das éguas não gestantes (1.06 ± 0.10). Conclui-se que (1) não há um aumento de PGFM na interseção entre o final do aumento de P4 e a diminuição gradual de P4 (~ dia 6); (2) éguas gestantes têm pulsos de PGFM de baixa amplitude durante os dias correspondentes aos pulsos de alta amplitude na luteólise em éguas não gestantes; (3) o embrião regula localmente a síntese de PGE2 no endométrio adjacente ao embrião.
Abstract: The aim of the present study was to characterize the relationship between progesterone (P4) and the metabolite of PGF2 (PGFM) during the interovulatory interval in nonbred mares, and and evaluate the gene expression in the endometrium on a day (Day 12, Day 0 = ovulation) of maximal embryo mobility. This study was carried out in two experiments and showed in two chapters consecutively. In the first experiment, were used nonbred mares (n = 8) and pregnant mares (n = 9) to evaluate the P4 and PGFM concentrations. Hypothesis 1 was that daily PGFM concentrations in nonbred mares increase at the intersection between the end of the rapid P4 increase and the gradual P4 decrease. Hypothesis 2 was that pregnant mares have low amplitude PGFM pulses during the days of the high amplitude pulses at luteolysis in nonbred mares. The first one daily blood samples, P4 increased between the day of ovulation (Day 0) and ~Day 6 and then gradually decreased until the beginning of luteolysis in the nonbred group. Before the beginning of luteolysis, there were no significant differences in P4 concentrations between the nonbred and early pregnancy. In the nonbred, PGFM concentration on the day before the beginning of luteolysis began to increase (P < 0.04) and reached a maximum mean (42.9 ± 11.6 pg/mL) on Day 14. In pregnancy, a novel increase in PGFM occurred from Day 12 to a maximum mean on Day 15 (16.7 ± 3.1 pg/mL). Daily PGFM concentrations were not different between the two groups until the increase just before luteolysis in the nonbred mares. During 8-h sessions of hourly blood sampling, the mean and maximum PGFM concentrations were significantly greater in nonbred than in pregnancy for each 8-h session on Days 13, 14, and 15. The pulses were similarly small for day-sets 4–7 and 9–11 in the nonbred and for all day-sets in pregnancy. In the second experiment, gene expression in the endometrium was compared among uterine horn with and without the embryo in pregnant mares (n = 13) and in the uterine horns of nonbred mares (n = 10). The hypothesis 3 was that the embryo locally upregulates PGE2 and PGF2α synthesis in the endometrium adjacent to the embryo. A cytobrush was used to collect an endometrial sample from the middle of each uterine horn. In nonbred mares, there was no difference for any of the considered gene expressions between the uterine horn ipsilateral and contralateral to the CL or for side (left vs right). For endometrial estrogen receptors, ESR1 was lower (P < 0.03) and ESR2 was greater (P < 0.04) for pregnant than nonbred mares. The mRNA abundance for PGE2 synthase (PGES) was greater (P < 0.05) in the horn with (1.40 ± 0.10) than without (0.89 ± 0.10) the embryo and was greater (P < 0.05) in the horn with the embryo than in the combined horns of nonbred mares (1.06 ± 0.10). It was conclued that (1) daily PGFM concentrations do not increase at the intersection between the end of the rapid P4 increase and the gradual P4 decrease; (2) pregnant mares have low amplitude PGFM pulses during the days of the high amplitude pulses at luteolysis in the nonbred mares;(3) the embryo locally upregulates PGE2 synthesis in the endometrium adjacent to the embryo.
URI: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10147
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